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Crise dos “chips” leva Toyota a reduzir produção em setembro. Ações tombam mais de 4%

A Toyota vai reduzir em 40% a produção global, numa altura em que a crise de semicondutores continua a afetar a indústria. Os títulos da empresa caíram mais de 4% na sessão desta quinta-feira.

19 de Agosto de 2021 às 11:54
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A crise dos "chips" continua a ter consequências em várias indústrias, com especial impacto para o setor automóvel. A falta de semicondutores no mercado, ainda sem fim à vista, levou a japonesa Toyota a anunciar que vai reduzir em 40% a produção global a partir de setembro.

Os planos para ajustar a produção vão refletir-se em quase todas as unidades de produção da empresa. Só no Japão, antecipa que serão afetadas 27 linhas em 14 unidades de produção, afetando a produção de modelos como Prius, Camry ou Lexus. A estimativa é de uma produção total de 360 mil automóveis da marca em setembro.

As ações da empresa chegaram a cair 4,7% na bolsa de Tóquio, mas terminaram o dia a cair 4,42%, a cotar nos 9.295 ienes, cerca de 71,92 euros. Esta foi a maior queda dos títulos da Toyota desde dezembro de 2018, pesando no índice japonês Nikkei.

Até aqui, a Toyota tem conseguido manter-se relativamente ilesa à crise dos "chips", que tem afetado várias empresas da indústria ao longo do último ano. A Bloomberg aponta que a fabricante tem conseguido manter-se à tona devido aos stocks fortes de semicondutores que mantém.

No entanto, o aumento de casos de covid-19 em vários economias, agravando a crise dos semicondutores e pressionando os preços dos materiais, gerou um contexto imprevisível para a fabricante automóvel. A empresa já tinha parado a produção na Tailândia no mês passado devido à falta de componentes.
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