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CEO da Audi foi detido por afastar testemunha do dieselgate

No início da semana, o CEO da Audi, Rupert Stadler, foi detido. Agora, fontes próximas do processo dizem à Bloomberg que na base da decisão esteve o facto de ter tentado afastar um trabalhador que estava a cooperar com a investigação do caso dieselgate.

20 de Junho de 2018 às 13:35
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Esta terça-feira, o CEO da Audi foi detido por risco de contaminação de provas, de acordo com a Bloomberg. Agora, a agência de notícias cita uma fonte próxima do caso e especifica que a sentença foi motivada pelo afastamento de um funcionário da empresa, quando este se encontrava a ceder provas no âmbito do caso dieselgate.

Stadler terá mesmo evitado que um grupo de trabalho entrevistasse os engenheiros envolvidos no desenvolvimento do software que deu origem ao escândalo. Este grupo foi destacado com o objectivo de averiguar o papel da Audi no dieselgate.

A escuta instalada no telefone de Stadler permitiu à polícia recolher as provas que motivaram a detenção.

O CEO da fabricante automóvel tem-se mantido sob custódia na sua casa em Inglostadt, cidade alemã onde fica a sede da Audi. Até agora recusou-se a comentar, mas espera-se que fale com os investigadores ainda esta semana.

Esta detenção é a mais visível no âmbito do caso dieselgate, que veio a público em 2015. Neste, a Volkswagen é acusada de ter alterado 11 milhões de veículos para que estes passassem nos testes de emissões diesel. Até agora, a Volkswagen tinha negado o conhecimento dos gestores do grupo acerca deste esquema, limitando-se a pagar multas que ascenderam aos 27 mil milhões de euros.  

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