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BMW, Volkswagen, Audi e Volvo perdem apoios fiscais à venda de carros elétricos nos EUA

Várias marcas vão, a partir desta terça-feira, perder o apoio de crédito fiscal de 7.500 dólares na compra de carros elétricos, por não cumprirem os requerimentos de produção necessários em solo norte-americano.

Um em cada quatro automóveis de passageiros registados em setembro era 100% elétrico ou híbrido plug-in.
Toms Kalkins/EPA
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Vários modelos da Volkswagen, BMW, Nissan, Rivian, Hyundai, Volvo e Audi vão perder o acesso a um apoio fiscal de 7.500 dólares por veículo, como parte do Ato de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, de acordo com o Departamento do Tesouro do país.

Em causa está o incumprimento de um conjunto de regras para aceder à ajuda financeira. As condicionantes, que entram em vigor esta terça-feira, obrigam a que 50% do valor dos componentes da bateria sejam produzidos, ou montados nos EUA, para se qualificarem a um financiamento de 3.750 dólares.

Para este valor duplicar é necessário que 40% dos minerais críticos usados para produção de baterias sejam de origem norte-americana, ou de um parceiro da NAFTA. Apenas o cumprimento destas duas condições perfazem a ajuda total de 7.500 dólares.

O objetivo das novas regras é reduzir a dependência da China no fornecimento de baterias para o fabrico de veículos elétricos e são, igualmente, parte do esforço do presidente Joe Biden de fazer com que metade dos carros elétricos, ou híbridos plug-in, em 2030 sejam fabricados em solo norte-americano.

Entre os veículos que vão perder o acesso a este tipo de créditos estão o BMW 330e e o X5 xDrive45e, o Nissan Leaf, o Rivian RIS e R1T, o Volkswagen ID.4, bem como os híbridos plug-in Audi Q5 TFSI e Quattro e a Volvo S60, cuja marca é detida em 82% pela empresa chinesa Zhejiang Geely Holding Group.

O Departamento do Tesouro revelou também que os modelos Chevrolet Bolt e Bolt EUV, da General Motors, classificam-se na totalidade para o crédito de 7.500 dólares. A Ford e a Chrysler, detida pela Stellantis, tinham já revelado que o apoio à maioria dos seus modelos elétricos e híbridos plug-in se iria reduzir para metade.
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