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Autoeuropa sai de consórcio do PRR por não cumprir regra ambiental

A fábrica de Palmela foi obrigada a abandonar o consórcio Drivolution devido ao uso de gás natural na pintura do T-Roc. Vai ser substituída por outra empresa do ramo automóvel.

Em setembro, a Autoeuropa parou a produção em Palmela devido à falta de peças de um fornecedor esloveno. Foi retomada em outubro, mas não a 100%.
João Cortesão
Negócios jng@negocios.pt 16 de Janeiro de 2024 às 08:47

A Autoeuropa abandonou o consórcio Drivolution, que juntava cerca de 20 empresas e 20 organismos do sistema científico e tecnológico, por não cumprir uma regra ambiental, confirmaram a empresa e o Governo ao Público. Deste modo, deixa de liderar o projeto de transformação industrial rumo à "fábrica do futuro", financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).


Em causa está o incumprimento da regra ambiental DNSH (sigla para Do Not Significant Harm, traduzível como Não Prejudicar Significativamente) por causa do uso de gás natural na pintura do modelo VW T-Roc, que Portugal fabrica em exclusivo mundial - excepção do mercado chinês.


O Ministério da Economia assegurou ao jornal que houve "diversas reuniões com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, com a Agência Portuguesa do Ambiente, com a Secretaria de Estado da Economia e a Secretaria de Estado do Ambiente e Ação Climática, com o intuito de encontrar uma solução". Mas de nada valeu. Agora, será substituída por outra empresa do setor automóvel que já faz parte do consórcio.

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