Notícia
Auditoria da Renault conclui inexistência de fraude de Carlos Ghosn em 2017 e 2018
Ghosn é acusado de ter escondido das autoridades tributárias valores milionários acordados com a Nissan desde 2011 e de violar a confiança da empresa ao tentar encobrir perdas financeiras pessoais.
10 de Janeiro de 2019 às 23:14
Uma auditoria interna lançada pela Renault sobre os elementos de remuneração de Carlos Ghosn, ex-líder da aliança automóvel Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, concluiu pela inexistência de fraude nos anos de 2017 e 2018, foi anunciado esta quinta-feira, 10 de janeiro.
O grupo automóvel revelou, em comunicado, que a auditoria aos anos de 2017 e 2018 revelou "a conformidade e a ausência de fraude", explicando que o trabalho vai prosseguir para serem analisados os anos anteriores.
O documento acrescenta que os resultados conhecidos já foram transmitidos aos administradores do grupo francês durante uma reunião que ocorreu hoje.
O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn negou esta semana perante um juiz as acusações feitas contra ele, na primeira aparição pública após a detenção em Tóquio, a 19 de novembro.
Ghosn, de 64 anos, é acusado de ter escondido das autoridades tributárias valores milionários acordados com a Nissan desde 2011 e de violar a confiança da empresa ao tentar encobrir perdas financeiras pessoais.
Ghosn está à espera de julgamento, mas esta audição foi programada para ser apenas informado das acusações que sobre ele pendem.
"Eu sou inocente (...) Eu fui acusado injustamente", disse Ghosn.
"Eu só tenho amor e gratidão, do fundo do meu coração, à Nissan. Eu dediquei todos os meus esforços à Nissan e levei a cabo os meus deveres de forma justa, correta e legal", insistiu.
Na audiência, solicitada pelos advogados de Ghosn, o juiz leu as acusações e informou que a detenção do ex-responsável da Nissan justifica-se para evitar que este fuja do país e destrua provas.
O grupo automóvel revelou, em comunicado, que a auditoria aos anos de 2017 e 2018 revelou "a conformidade e a ausência de fraude", explicando que o trabalho vai prosseguir para serem analisados os anos anteriores.
O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn negou esta semana perante um juiz as acusações feitas contra ele, na primeira aparição pública após a detenção em Tóquio, a 19 de novembro.
Ghosn, de 64 anos, é acusado de ter escondido das autoridades tributárias valores milionários acordados com a Nissan desde 2011 e de violar a confiança da empresa ao tentar encobrir perdas financeiras pessoais.
Ghosn está à espera de julgamento, mas esta audição foi programada para ser apenas informado das acusações que sobre ele pendem.
"Eu sou inocente (...) Eu fui acusado injustamente", disse Ghosn.
"Eu só tenho amor e gratidão, do fundo do meu coração, à Nissan. Eu dediquei todos os meus esforços à Nissan e levei a cabo os meus deveres de forma justa, correta e legal", insistiu.
Na audiência, solicitada pelos advogados de Ghosn, o juiz leu as acusações e informou que a detenção do ex-responsável da Nissan justifica-se para evitar que este fuja do país e destrua provas.