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Vila das Rainhas investe 1,5 milhões para produzir mais ginjinha
A empresa de Óbidos, liderada por Marina Brás, vai construir uma nova unidade para quadruplicar a capacidade de produção e “inaugurar o conceito de licoturismo” na região Oeste.
A Frutóbidos vai arrancar em 2020 com a construção de uma nova unidade produtiva, num investimento avaliado em 1,5 milhões de euros e com o qual prevê quadruplicar a capacidade de produção do licor de ginja.
Este projeto, com o qual a empresa pretende ainda "inaugurar o conceito de licoturismo em Portugal", vai ser apresentado ao final da tarde desta quinta-feira, 5 de março, na presença do secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves.
Localizada na freguesia de Amoreira, no concelho de Óbidos, a companhia fundada por Joaquim Albano foi comprada em 2001 por Marina Brás, que herdou nessa altura a receita de origem conventual da produção do licor de ginja e mantém uma "forte ligação com os agricultores" desta Indicação Geográfica Protegida (IGP).
"Este é um projeto de enorme importância económica para a região Oeste, mais concretamente para Óbidos, pois vai aumentar o número de postos de trabalho, a notoriedade da região e a diversidade de oferta turística", sublinha Marina Brás, citada numa nota de imprensa.
Presente no mercado desde 1988 com a marca Vila das Rainhas, a empresa iniciou o processo de internacionalização em 2004 e exporta atualmente para mais de uma dezena de mercados, como Brasil, Alemanha, Estados Unidos da América, França ou Reino Unido.