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Portugal consegue "máximo histórico" nas possibilidades de pesca

as quotas de pesca atribuídas a Portugal para o próximo ano representam, acrescentou a ministra, um aumento de 35 milhões de euros face a 2018, permitindo atingir "um valor global de cerca de 220 milhões de euros".

Pedro Noel da Luz/Correio da Manhã
19 de Dezembro de 2018 às 07:53
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Portugal conseguiu hoje um aumento para as 131 mil toneladas nas possibilidades de pesca para 2019, o que representa "um novo máximo histórico" desde que há registo das capacidades de capturas, disse a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

 

"Temos muito boas notícias para Portugal, para os nossos pescadores e armadores de pesca, com um aumento de 24% do total de capturas possível, atingindo as 131 mil toneladas", disse a ministra, no final do Conselho de ministros das Pescas, marcado, como habitualmente, por uma maratona negocial.

 

Em termos de valores, as quotas de pesca atribuídas a Portugal para o próximo ano representam, acrescentou a ministra, um aumento de 35 milhões de euros face a 2018, permitindo atingir "um valor global de cerca de 220 milhões de euros".

 

Estas 131 mil toneladas, sublinhou, "é um novo máximo histórico", comprometendo-se a cumprir, em 2020, o objectivo do rendimento máximo sustentável das unidades populacionais.

 

Considerando as espécies comercialmente mais importantes, a ministra salientou a manutenção, face a este ano, da quota da pescada, quando a Comissão Europeia tinha proposto um corte de 14%.

 

No caso do tamboril, o aumento das capturas é de 5%, em vez dos 2% inicialmente propostos.

 

Outras espécies comercialmente importantes são o atum rabilho -- muito consumido pelos apreciadores de 'sushi' -- cuja captura pode aumentar 11% em 2019, e as raias, cuja quota sobe 10% quando estava prevista não ser alterada.

 

No que respeita ao bacalhau, a frota pesqueira portuguesa beneficia de um aumento de 12% para o conjunto das três quotas de pesca desta espécie, incluindo nas zonas NAFO (Atlântico Noroeste), nomeadamente o Canadá.

 

A quota do carapau teve um aumento de 69%, salientando a ministra que há uma grande aceitação deste 'stock' devido às campanhas para o aumento do consumo desta espécie.

 

A obrigação de desembarque de todas as espécies capturadas, que entra em vigor no dia 01 de Janeiro não irá, por seu lado, afectar a frota pesqueira portuguesa.

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