A Monsanto, gigante de origem norte-americana da área das sementes e da agroquímica, fechou o trimestre terminado a 28 de Fevereiro com lucros de 1.370 milhões de dólares (1.283 milhões de euros à cotação actual), contra os 1.060 milhões registados um ano antes no mesmo período.

De acordo com os dados divulgados pela empresa esta quarta-feira, 5 de Abril, e citados pela Reuters, o resultado líquido da multinacional aumentou 28,7% nesse intervalo, a ser impulsionadas por uma forte procura por sementes de soja e de milho.

O valor por acção excluindo efeitos extraordinários (3,19 dólares) deste segundo trimestre fiscal ficou acima do esperado pelos 19 analistas sondados pela Bloomberg, que apontavam para 2,79 dólares por título. 

A agência noticiosa salienta o efeito sazonal deste trimestre, normalmente o melhor para as receitas da empresa, reflectindo as compras feitas por agricultores do hemisfério Norte que se preparam para a época de cultivo, a que se junta a procura de fim de época da América do Sul.

Actualmente em processo de aquisição pela alemã Bayer, o a empresa viu as receitas aumentarem 12% para 5.070 milhões de dólares (4.751 milhões de euros). A fusão entre as duas empresas é uma operação avaliada em 66 mil milhões de dólares e que ainda aguarda aprovação.

Os resultados da Monsanto surgem no dia em que é conhecida luz verde das autoridades norte-americanas e europeias a um outro mega-negócio na mesma área de actuação: a compra da suíça Syngenta por parte da China National Chemical.

A companhia encerrou a sessão desta terça-feira a valorizar 0,47% para 114,75 dólares por título em Nova Iorque e os futuros ensaiam em alta de 1,09% a negociação na sessão desta quarta-feira, antes da abertura dos mercados.