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Autoridades norte-americanas dão luz verde ao negócio ChemChina-Syngenta
A estatal China National Chemical já tem autorização do regulador dos Estados Unidos para comprar a suíça Syngenta, um negócio que dará origem a um gigante do sector agroquímico.
A China National Chemical, ou ChemChina, deu mais um passo em frente na operação de compra da Syngenta, com a aprovação do negócio pelas autoridades da concorrência dos Estados Unidos, segundo adianta a Bloomberg. Bruxelas, que mostrou preocupações sobre os riscos de aumento dos preços no sector químico, tem até 18 de Abril para apresentar as suas conclusões.
O negócio de 43,7 mil milhões de francos suíços (cerca de 40,9 mil milhões de euros) que juntará a companhia pública chinesa com a fabricante suíça de pesticidas e sementes constitui apenas uma de três mega-fusões que estão em andamento e que deverão reformular a indústria agroquímica.
A operação de fusão entre a Dow Chemical e a DuPont também deu um passo adiante no início da semana passada, com a luz verde da Comissão Europeia. Bruxelas aprovou a fusão com o compromisso das empresas químicas norte-americanas venderem "partes importantes" do negócio de pesticidas, entre as quais a actividade da DuPont dedicada à investigação e desenvolvimento.
A outra mega-fusão é entre a Bayer e a Monsanto, uma operação avaliada em 66 mil milhões de dólares, que ainda aguarda aprovação.
A concretizar-se o negócio entre a ChemChina e a Syngenta, anunciado há um ano, Ren Jianxin, presidente da empresa chinesa tornar-se-á líder de um gigante do sector químico, com um portefólio de produtos tão diversos como pneus de borracha, pesticidas e sementes geneticamente modificadas.