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Ano agrícola de 2021/22 foi o mais quente desde 1931

A temperatura média no período em causa rondou os 16,4ºC. Foi também o terceiro menos chuvoso em mais de 90 anos.

No desempenho económico, o país desce da 43.ª para a 46.ª posição e na eficiência governativa da 38.ª para a 43.ª.
Benoit Tessier/Reuters
18 de Novembro de 2022 às 11:44
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O ano agrícola que decorreu entre 1 de novembro de 2021 e 31 de outubro deste ano, foi o mais quente desde 1931, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). A temperatura média no período em causa rondou os 16,4ºC.

"Também foi o terceiro menos chuvoso desde 1931, com 521,7mm (correspondente a cerca de 65% da média dos últimos 25 anos), apenas acima dos valores de precipitação dos anos 2004/05 (396,5mm) e de 1944/45 (518,1mm)", detalha ainda o instituto português.

Apesar disso, no final de outubro, verificou-se uma diminuição significativa da situação de seca meteorológica, tendo deixado de existir áreas na classe de seca extrema. Já a seca severa, que em setembro ocupava 32,2% do território continental, passou para os 9,7%.

No que diz respeito ao armazenamento de águas, o ritmo de diminuição dos níveis abrandou, essencialmente devido à ocorrência de precipitação significativa, à interrupção das regas e à diminuição de perdas por evaporação. "Ainda assim, o nível de armazenamento destas albufeiras continuou a registar valores inferiores aos observados na seca de 2005, (56,1%)", salienta o INE. 

O volume de água armazenado nas principais albufeiras com aproveitamento hidroagrícola de Portugal continental encontrava-se a 52,6% da capacidade total em outubro.
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