Notícia
Agricultores acusam Governo de falhar execução do Programa Nacional de Regadios
CNA critica anúncio de prorrogação do Programa Nacional de Regadio como se fosse "boa notícia" atendendo a que o plano anterior, aprovado em 2018, previa uma execução de 560 milhões de euros até ao final de 2023 mas nem 40% foram gastos.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) acusa o Governo de falhar a execução do Programa Nacional de Regadios e ainda de iludir a opinião pública com a sua prorrogação, apontando que "a falta de investimento no regadio e a não execução dos projectos são gravíssimas para o setor e para o país".
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, a CNA faz referência à resolução de Conselho de Ministros, publicada a 29 de dezembro em Diário da República, que prorroga a execução do Programa Nacional de Regadios (PNRegadios) até 2028.
"O Ministério da Agricultura e o Governo tentaram passar para a opinião pública a ideia de que esta prorrogação é uma boa notícia e uma aposta no regadio público, no entanto a realidade é bem diferente", diz a organização com sede em Coimbra, sinalizando que se contabilizado o investimento total até 2028 há um reforço, mas que "grande parte deveria ter sido executado até 2023".
"Em algumas situações poder-se-á mesmo dizer que o tempo para realizar a obra duplicou", frisa, apontando que o anterior Plano Nacional de Regadios, aprovado por resolução do Conselho de Ministros, em 2018, previa uma execução de 560 milhões de euros até final de 2023, mas que "o que se passou foi bem diferente", já que "entre 2018 e 2023, foram executados menos de 40% do previsto", ou seja, 218 milhões de euros.
Agora, "o Governo voltou a anunciar 608 milhões de euros até 2028, quando cerca de 560 milhões de euros deveriam ter sido executados até ao final de 2023", lamenta a CNA, vincando que "a falta de investimento no regadio e a não execução dos projectos são gravíssimas para o setor e para o país, ainda mais num contexto de alterações climáticas, com fenómenos climáticos cada vez mais frequentes e prolongados".
Para a CNA este "é mais um claro exemplo desta governação que, além de uma suborçamentação crónica do Ministério, não executa mesmo quando está orçamentado. São anúncios sobre anúncios, milhões que se apregoam vezes sem conta, mas que tardam em ser executados ou aplicados como estava
previsto".
"A aposta no regadio é essencial para o desenvolvimento da agricultura e do país e, para isso, é preciso um novo Governo com um Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural forte e com capacidade para dar respostas às necessidades da agricultura e do mundo rural", conclui.
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, a CNA faz referência à resolução de Conselho de Ministros, publicada a 29 de dezembro em Diário da República, que prorroga a execução do Programa Nacional de Regadios (PNRegadios) até 2028.
"Em algumas situações poder-se-á mesmo dizer que o tempo para realizar a obra duplicou", frisa, apontando que o anterior Plano Nacional de Regadios, aprovado por resolução do Conselho de Ministros, em 2018, previa uma execução de 560 milhões de euros até final de 2023, mas que "o que se passou foi bem diferente", já que "entre 2018 e 2023, foram executados menos de 40% do previsto", ou seja, 218 milhões de euros.
Agora, "o Governo voltou a anunciar 608 milhões de euros até 2028, quando cerca de 560 milhões de euros deveriam ter sido executados até ao final de 2023", lamenta a CNA, vincando que "a falta de investimento no regadio e a não execução dos projectos são gravíssimas para o setor e para o país, ainda mais num contexto de alterações climáticas, com fenómenos climáticos cada vez mais frequentes e prolongados".
Para a CNA este "é mais um claro exemplo desta governação que, além de uma suborçamentação crónica do Ministério, não executa mesmo quando está orçamentado. São anúncios sobre anúncios, milhões que se apregoam vezes sem conta, mas que tardam em ser executados ou aplicados como estava
previsto".
"A aposta no regadio é essencial para o desenvolvimento da agricultura e do país e, para isso, é preciso um novo Governo com um Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural forte e com capacidade para dar respostas às necessidades da agricultura e do mundo rural", conclui.