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Subsídio de doença castiga salários mais baixos

Perda para quem tem salário de 820 euros varia entre 38,2% e 15,7%, conclui um estudo publicado pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, do Ministério das Finanças.

Mais de um quarto das queixas efetivamente instruídas no ano passado dizem respeito à Segurança Social.
Mariline Alves
26 de Agosto de 2024 às 08:51
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Os trabalhadores com salários mais baixos são os mais penalizados quando estão a receber o subsídio de doença, revela um estudo publicado pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, do Ministério das Finanças, noticiado, esta segunda-feira, pelo Correio da Manhã.

Segundo o análise, assinada pelo investigador Paulo Renato Costa, um trabalhador que aufere a retribuição mínima mensal garantida, de 820 euros, tem a maior perda percentual de rendimento disponível em todos os períodos de duração da incapacidade. Em concreto, a perda de rendimento situa-se entre 38,2% no primeiro mês (279 euros) e 15,7% (115 euros) para períodos superiores a um ano.

Além do impacto negativo do subsídio de doença no rendimento disponível mensal ser "superior para rendimentos mais baixos, quer em termos relativos quer absolutos", o estudo aponta que no caso dos ordenados mais elevados até pode não haver qualquer perda, concluindo que o subsídio introduz regressividade, aumentando a desigualdade. Segundo os dados mais recentes da Segurança Social, mais de 174 mil pessoas estavam a receber baixa em julho.

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