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Pais com escolas fechadas: governo promete resposta "urgente" mas ainda não a tem

O Governo ainda não tem resposta para os pais que querem saber quem assegura o salário caso as escolas encerrem. O ministro da Economia garante que a solução está a ser construída com "urgência"

Desde que chegou ao Governo, Pedro Siza Vieira não pára de ganhar poder. Há quem arrisque que será ele a suceder a Mário Centeno nas Finanças.
Mário Cruz/Lusa
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O que acontece trabalhadores que tenham filhos com escolas encerradas por decisão das próprias ou por "férias antecipadas"? O Governo promete uma resposta urgente, mas ainda não a tem.

Esta é foi uma das principais dúvidas manifestadas ao longo do dia de hoje e foi uma das exigências deixadas pela CGTP e pela UGT: se o Governo decidir fechar escolas, antecipando férias por uma razão de saúde pública, os trabalhadores que tiverem que ficar em casa não devem perder rendimento.

"Temos noção que esta é uma questão urgente à qual precisamos de dar uma resposta muito rápida", disse o ministro da Economia, Siza Vieira, garantindo que esta será "adequada e proporcional".

"Neste momento o regime de assistência à família não contempla esta situações. Quando uma escola encerra porque há um acidente, ma inundação, isso não tem resposta no nosso sistema legal e não careceria de uma resposta, são coisas que acontecem", disse. "Normalmente até se resolvem com a compreensão das entidades patronais", disse, à saída de uma reunião de concertação social, em Lisboa, que acabou por ficar dominada pelo tema.

Os regimes do setor público e privado já garantem apoios quando o encerramento da escola e as situações de isolamento são decididas por um delegado de saúde, mas falta saber o que acontece em caso de encerramento decidido pela própria escola ou pelo Governo, que está a avaliar se vai antecipar as férias da Páscoa.

Para as empresas "uma questão é a dos custos, quem paga" e a outra é "como é que as empresas continuam a funcionar", como referiu João Vieira Lopes da CCP. "Se numa empresa de dez pessoas faltarem três o efeito pode ser a paralisação".

Turismo quer férias até à Pascoa, Agricultura preocupada com a comida

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Confederação do Turismo (CTP) defendeu que, caso haja encerramento imediato das escolas, as férias da Páscoa têm devem ser mantidas.

"É extremamente importante para nós que, independentemente da antecipação da Páscoa, as semanas de Páscoa se mantenham de férias, porque ainda temos muitas viagens marcadas e, se essa situação não vier a acontecer, é de facto é mais um pequeno golpe desta praga que estamos a atravessar", defendeu Francisco Calheiros.

Já a Confederação dos Agricultores (CAP) referiu-se a eventuais falhas na cadeia de abastecimento dos supermercados aconselhando os consumidores a terem calma e a confiarem nos produtos nacionais.

 

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