O Governo nomeou um novo diretor-geral de Segurança Social, com efeitos a 12 de fevereiro, cargo que de acordo com o despacho publicado esta terça-feira em Diário da República se encontrava vago.

João Grossinho Gonçalves, que assume as novas funções em regime de substituição, desempenhou funções como técnico superior na Direção-Geral da Segurança Social entre 2000 e 2001 e era atualmente, de acordo com a nota biográfica que consta do despacho, "diretor de serviços da definição de regimes" da mesma direção-geral, com responsabilidades a nível da "conceção, coordenação e apoio técnico e normativo" nos regimes de segurança social e associações mutualistas.

Professor na Universidade Católica e no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa, o licenciado em gestão em segurança social e doutorado em Ciências Sociais, "tem trabalhado no domínio das políticas públicas, fundamentalmente no desenvolvimento de estudos e análises e ao nível da conceção, modernização e avaliação de medidas e programas no desempenho de funções técnicas superiores e de coordenação e direção no setor público", de acordo com a mesma nota curricular.

O despacho explica que o dirigente assume funções em regime de substituição, sendo entretanto pedido um concurso à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap).

O Governo refere que o lugar se encontrava vago. O antigo diretor-geral, António Santos Luiz, cessou funções em novembro após completar 70 anos de idade.

O despacho é assinado pelo antigo secretário de Estado da Segurança Social, Jorge Campino, que saiu na última remodelação, tendo sido substituído por Filipa Lima.