Notícia
Cristas disse à UGT que não porá em causa a concertação social no parlamento
Carlos Silva, secretário-geral da UGT, disse ter obtido garantias da líder centrista de que "não tomará posições que ponham em causa o acordo obtido entre parceiros sociais".
17 de Janeiro de 2017 às 11:59
O secretário-geral da UGT afirmou esta terça-feira, 17 de Janeiro, que a presidente do CDS-PP lhe transmitiu que não porá em causa a concertação social no sentido de voto que terá na apreciação parlamentar da diminuição da TSU para os empregadores.
"Tenho uma garantia hoje da presidente do CDS-PP: como sempre fez, isso garantiu, em relação ao passado, valorizará o esforço da concertação e dos parceiros. Não tomará posições que ponham em causa o acordo obtido entre parceiros sociais", afirmou aos jornalistas o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
O líder sindical falava após uma reunião com Assunção Cristas, na sede da central sindical, em Lisboa, na qual a líder do CDS não transmitiu concretamente o seu sentido de voto, sublinhando, contudo, de acordo com Carlos Silva, que não porá "em causa a concertação social" no parlamento.
Assunção Cristas já tinha falado aos jornalistas, sem divulgar o seu sentido de voto, seguindo depois para uma reunião com outro parceiro social, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o decreto-lei do Governo que estabelece uma descida em 1,25 pontos percentuais da taxa social única (TSU) paga pelos empregadores, como medida excepcional de apoio ao emprego.
A descida da TSU, contudo, está em risco, porque Bloco de Esquerda e PCP prometeram requerer a sua apreciação parlamentar, para a revogar, e o PSD anunciou que, nesse caso, também votará contra a medida.
"Tenho uma garantia hoje da presidente do CDS-PP: como sempre fez, isso garantiu, em relação ao passado, valorizará o esforço da concertação e dos parceiros. Não tomará posições que ponham em causa o acordo obtido entre parceiros sociais", afirmou aos jornalistas o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.
Assunção Cristas já tinha falado aos jornalistas, sem divulgar o seu sentido de voto, seguindo depois para uma reunião com outro parceiro social, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o decreto-lei do Governo que estabelece uma descida em 1,25 pontos percentuais da taxa social única (TSU) paga pelos empregadores, como medida excepcional de apoio ao emprego.
A descida da TSU, contudo, está em risco, porque Bloco de Esquerda e PCP prometeram requerer a sua apreciação parlamentar, para a revogar, e o PSD anunciou que, nesse caso, também votará contra a medida.