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CIP e IEFP lançam programa de formação digital para 23.500 trabalhadores

O programa “emprego + digital”, que será operacionalizado através dos centros protocolares das associações empresariais, será apresentado esta sexta-feira pela CIP e pelo IEFP, no Ministério do Trabalho

Pedro Catarino
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A Confederação Empresarial (CIP) e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) apresentam esta sexta-feira o programa de formação em competências digitais que, de acordo com o plano traçado neste momento, deverá chegar, no próximo ano, a 23.500 formandos.

"O objetivo é darmos maiores competências para promover a manutenção do emprego e idealmente criar mais emprego", diz ao Negócios António Saraiva.

"Qualquer empresa se pode inscrever, associada ou não das associações da CIP, e os módulos são dados na associações, no centro de formação protocolada ou na própria empresa", esclarece o presidente da Confederação que se associou ao IEFP e ao Portugal Digital, o programa do Ministério da Economia e da Transição Digital para esta área.

Em causa estão formações na área de e-business, websites, design digital, cibersegurança, programas de gestão ou ferramentas de teletrabalho. As formações em tecnologias da informação e comunicação incluem a operação digital e manutenção de equipamentos.

A formação será lecionada através dos centros de formação protocolados que as associações têm como o Instituto de Emprego. Entre as 22 associações representadas pela CIP que já aderiram estão a Associação Têxtil de Portugal (ATP), a Associação dos Industriais Metalúrgicos (AIMMAP) a Associação Industrial de Aveiro (AIDA), a Associação Portuguesa de Industriais de Calçado (APICAPS) ou a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), estando previstas 1.500 ações de formação.

Embora não tenha custos para as empresas que queiram aderir, a formação é dada em horário laboral, o que implica que as empresas prescindam dessas horas de trabalho.

O programa é financiado por fundos comunitários através do IEFP, num montante que a CIP não precisou.

A formação profissional é uma das fontes de financiamento das associações representadas pelos parceiros sociais com assento em concertação social.

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