Notícia
Bloco quer complemento para reformas antecipadas desde 2014
O objectivo do BE é compensar quem se reformou desde essa data até 2016, quando o actual Governo suspendeu a aplicação do factor de sustentabilidade aprovado pelo anterior Executivo e que retirou até 71,4% do valor da pensão aos reformados antecipadamente.
28 de Agosto de 2017 às 09:31
Os trabalhadores que pediram reforma antecipada entre 1 de Janeiro de 2014 e 2016 poderão vir a receber um complemento de reforma a título de correcção relativo a esse período.
É o que pretende o Bloco de Esquerda, que leva a proposta de pagamentos retroactivos para as negociações do Governo no âmbito do Orçamento do Estado para 2018.
Segundo o Diário de Notícias desta segunda-feira, 28 de Agosto, que avança a intenção do BE, o objectivo é rever as pensões "miseráveis" (palavras da líder bloquista, Catarina Martins) que está a receber os que "foram levados" (e aqui as declarações já são do deputado do BE José Soeiro) a pedidos de reformas muito penalizados - "até 71,4% do valor da pensão."
A medida terá um impacto no OE de 48,6 milhões de euros por ano, estima o deputado ao DN.
A proposta bloquista é que os que se reformaram neste período - até que o actual Governo suspendeu a medida que alterou o cálculo dos factores de sustentabilidade, impondo as penalizações - possam assim ser ressarcidos da forte queda tiveram nas suas pensões.
O BE regressa às negociações com o Governo para o OE esta terça-feira.
O tema das pensões é um dos que parece estar a dominar as conversas em torno do Orçamento para o próximo ano. Na semana passada, o PCP revelou estar a discutir com o Governo soluções para um novo aumento das pensões acima do que resulta da actualização prevista na lei.
No Conselho de Ministros de 24 de Agosto, o Governo aprovou finalmente o fim dos cortes para carreiras muito longas, uma medida ainda considerada insuficiente pelos parceiros à esquerda.
É o que pretende o Bloco de Esquerda, que leva a proposta de pagamentos retroactivos para as negociações do Governo no âmbito do Orçamento do Estado para 2018.
A medida terá um impacto no OE de 48,6 milhões de euros por ano, estima o deputado ao DN.
A proposta bloquista é que os que se reformaram neste período - até que o actual Governo suspendeu a medida que alterou o cálculo dos factores de sustentabilidade, impondo as penalizações - possam assim ser ressarcidos da forte queda tiveram nas suas pensões.
O BE regressa às negociações com o Governo para o OE esta terça-feira.
O tema das pensões é um dos que parece estar a dominar as conversas em torno do Orçamento para o próximo ano. Na semana passada, o PCP revelou estar a discutir com o Governo soluções para um novo aumento das pensões acima do que resulta da actualização prevista na lei.
No Conselho de Ministros de 24 de Agosto, o Governo aprovou finalmente o fim dos cortes para carreiras muito longas, uma medida ainda considerada insuficiente pelos parceiros à esquerda.