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Apenas 15 pessoas tiveram subsídio social de desemprego renovado em julho

Milhares de beneficiários terão ficado sem apoios, conta o Dinheiro Vivo. A Segurança Social não explica o que motivou a situação, mas garante que os pagamentos vão ser retomados este mês.

O Instituto da Segurança Social já deu ordem para a transferência para os trabalhadores em lay-off.
Tiago Sousa
17 de Agosto de 2020 às 08:57
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Só 15 beneficiários tiveram em julho a renovação automática do subsídio social de desemprego, segundo o Dinheiro Vivo. Esta situação poderá, assim, ter deixado milhares de pessoas sem apoio, o qual a Segurança Social garante que será retomado este mês sem explicar, contudo, quantos beneficiários deixaram de receber esta prestação ou os motivos da situação.

O caso foi denunciado no final de julho pela deputada Diana Ferreira do PCP numa carta com perguntas enviada à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, conta mesmo o site de economia.

Os dados oficias do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social mostram que, em junho, houve 32.851 beneficiários de subsídio social de desemprego com a prestação automaticamente renovada. Em julho foram apenas 15.

A extensão automática dos subsídios sociais de desemprego e prestações do rendimento social de inserção que deveriam caducar até 30 de junho tinha sido uma das medidas anunciadas pelo Governo como resposta à pandemia. Porém, como o Dinheiro Vivo noticia, os apoios não terão chegado aos beneficiários em julho.

Numa nota publicada a 29 de julho a Segurança Social explicava que os apoios devidos respeitantes às renovações que deveriam ter tido lugar no mês passado seriam pagos apenas em agosto. E que "os subsídios sociais de desemprego (subsídio social de desemprego, inicial ou subsequente ao subsídio de desemprego) cujos períodos de concessão ou renovação já tinham sido prorrogados (prolongados) até 30 de junho de 2020 (…) são, extraordinariamente, prorrogados de forma automática, até 31 de dezembro de 2020. O mesmo se aplica aos que terminaram a 30 de junho e aos que venham a terminar até 31 de dezembro de 2020".

Na carta enviada à ministra do Trabalho, o grupo parlamentar relembra esta nota emitida pela Segurança Social. E aproveitou para deixar o alerta: "Há muitos milhares de trabalhadores em situação dramática, para quem esta prestação é absolutamente fundamental". Por isso, quer saber que medidas serão tomadas para repor apoios.

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