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Saúde termina 2016 com défice de 248 milhões, ainda assim "um dos melhores"

A Saúde vai terminar as contas de 2016 com um défice de 248 milhões de euros, "um dos melhores saldos" nos últimos anos, apesar do agravamento que sofreu com o défice herdado pelo anterior Governo, segundo o ministro.

Adalberto Campos Fernandes - Saúde: O ex-presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Norte mantém a tradição do antecessor, Paulo Macedo, e é o segundo ministro mais elogiado, com 14,4% dos inquiridos a considerarem-no o melhor do Executivo. Neste particular, Adalberto Campos Fernandes, 57 anos, só perde para Mário Centeno, embora este especialista e mestre em Saúde Pública seja apontado por muito menos gente (3,7%) como o pior governante da equipa de António Costa.
Bruno simão
14 de Novembro de 2016 às 14:36
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Os dados constam da nota explicativa do Orçamento do Estado para 2017, o qual está a ser debatido esta segunda-feira, 14 de Novembro, nas Comissões Parlamentares do Orçamento e da Saúde, na presença do ministro da Saúde.

 

De acordo com o documento, "o objectivo traçado pelo anterior Governo para o défice de 2015 do Serviço Nacional da Saúde (SNS) era de 30 milhões de euros. Com a informação disponível em Janeiro de 2016 estimou-se que o défice seria de 259 milhões de euros", mas este atingiu os 372 milhões de euros.

 

Questionado pela deputada Ângela Guerra (PSD), o ministro da Saúde disse que 248 milhões de euros representam "um dos melhores saldos da execução orçamental dos últimos anos", o que motivou uma gargalhada da deputada social-democrata.

 

"Não ria, porque quem projecta menos 30 [milhões de euros] e acaba com menos 372 [milhões de euros] não é muito bom a fazer contas", respondeu o governante, numa referência às contas iniciais do seu antecessor Paulo Macedo.

 

Ainda assim, a nota explicativa do Orçamento do Estado para 2017 refere que "o desequilíbrio que transitou para 2016 é muito maior do que o antecipado à data de elaboração do OE, exigindo um esforço de redução da despesa no SNS de 192 milhões de euros para se poder atingir o objectivo".

 

Na sua intervenção inicial, Adalberto Campos Fernandes apresentou o Orçamento do Estado que está a ser debatido na AR como "equilibrado e justo".

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