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Paulo Macedo garante que portaria sobre classificação dos hospitais não é estática

O ministro da Saúde garantiu esta quinta-feira que a polémica portaria sobre a classificação dos hospitais é apenas "uma referência" que não é "minimamente estática".

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Abril de 2014 às 19:25
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Paulo Macedo falava na apresentação do serviço telefónico de apoio aos idosos "Saúde 24 Sénior", que na sexta-feira começa a funcionar, sete anos depois do início da Linha Saúde 24.

 

Questionado sobre a polémica que tem envolvido a portaria publicada a 10 de Abril e que classifica os hospitais determinando que alguns fiquem sem certas valências, Paulo Macedo disse que esta "é apenas uma peça em todo o processo da reforma hospitalar que foi desencadeada".

 

O ministro referia-se nomeadamente à intervenção que teve na área do medicamento, dos recursos humanos e no pagamento das dívidas.

 

Em relação às valências - matéria que esta portaria aborda -- Paulo Macedo sublinhou que haverá hospitais que terão valências que até agora não tinham e outros, porém, poderão perder outras valências. "Esta referência não é minimamente estática. É um guia para os planos estratégicos dos hospitais e depende ainda do que venha a ser os centros de excelência e de referência", adiantou.

 

Paulo Macedo frisou ainda que esta portaria ter um anexo que vai sendo "desenvolvido de acordo com a realidade".

 

O ministro deixou a garantia de que serão ponderados os serviços de excelência, que "devem ser preservados". No entanto, advertiu: "não é para tudo ser amovível e para não ser mudado se essa mudança for para melhor".

 

Sobre o serviço Saúde 24 Sénior, que partir de sexta-feira incluirá um novo algoritmo dedicado às pessoas de 75 anos, o ministro destacou a importância do mesmo averiguar os casos de idosos isolados. 

 

Este serviço gerido pela mesma empresa responsável pela Linha de Saúde 24 leva em conta a população sénior em Portugal: 900.000 pessoas com mais de 75 anos e 400.000 idosos a viverem sozinhos.

 

O serviço é accionado após uma inscrição voluntária do idoso ou do seu cuidador, que um mês depois será contactado por profissionais da linha para averiguar o estado de saúde física e mental.

 

Nos casos de isolamento em que sejam identificadas situações de risco, estes são encaminhados para as entidades competentes.

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