Notícia
Marcelo não vai fazer alterações ao novo Estado de Emergência, dizem os Verdes
A deputada do Partido os Verdes deixa a reabertura das escolas para os especialistas mas defende que o regresso às aulas deve ser feito com testes à saliva dos alunos para transmitir "confiança" aos pais.
23 de Fevereiro de 2021 às 16:31
A deputada do Partido os Verdes, Mariana Silva, recusou-se a adiantar uma data para a reabertura das escolas mas foi perentória, não haverá mudanças no novo estado de emergência.
Para a deputada, a data de regresso às aulas depende "dos técnicos" mas deve ser feito com um aumento da testagem "à saliva aos alunos, para um processo seguro e que transmita confiança aos encarregados de educação para regressar às aulas o mais rápido possível".
"Estamos nesta pandemia há um ano, em picos e desconfinamento, e já pudemos aprender que o caminho tem que ser planeado com muita informação e que não é por termos a vacina que ficamos protegidos e que o novo desconfinamento tem que ser feito com todos os cuidados e que temos que ter em conta todas as medidas de proteção que são aplicadas neste momento".
Face à última renovação do estado de emergência, a 11 de fevereiro, o Governo promoveu muito poucas alterações mas passou a ser possível comercializar livros e material escolar nas grandes superfícies que permanecem abertas e as lojas que os vendam foram também excluídas do leque de estabelecimentos que está obrigado a fechar. Quanto ao limite de ruído a estabelecer em edifícios residenciais, proposto por Marcelo Rebelo de Sousa, o Governo decidiu passar à frente.
A renovação do estado de emergência terá efeitos entre 2 e 16 de março e será a 12.ª declaração na atual conjuntura de pandemia de covid-19. O atual período termina às 23:59 da próxima segunda-feira, 1 de março.
Para decretar o estado de emergência, o Presidente da República tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República, que nas últimas três renovações foi dada com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN, abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal.
Para a deputada, a data de regresso às aulas depende "dos técnicos" mas deve ser feito com um aumento da testagem "à saliva aos alunos, para um processo seguro e que transmita confiança aos encarregados de educação para regressar às aulas o mais rápido possível".
Já quanto ao estado de emergência, Mariana Silva adianta que "o Sr. Presidente disse que não haveria qualquer alteração" face ao que está agora em vigor.
Face à última renovação do estado de emergência, a 11 de fevereiro, o Governo promoveu muito poucas alterações mas passou a ser possível comercializar livros e material escolar nas grandes superfícies que permanecem abertas e as lojas que os vendam foram também excluídas do leque de estabelecimentos que está obrigado a fechar. Quanto ao limite de ruído a estabelecer em edifícios residenciais, proposto por Marcelo Rebelo de Sousa, o Governo decidiu passar à frente.
A renovação do estado de emergência terá efeitos entre 2 e 16 de março e será a 12.ª declaração na atual conjuntura de pandemia de covid-19. O atual período termina às 23:59 da próxima segunda-feira, 1 de março.
Para decretar o estado de emergência, o Presidente da República tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República, que nas últimas três renovações foi dada com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN, abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal.