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Ex-secretário de Estado de Durão Barroso vai presidir ao Hospital de Santa Maria

Carlos das Neves Martins é o novo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte – que integra o Hospital de Santa Maria e o Pulido Valente. Carlos Costa, professor na Escola Nacional de Saúde Pública, e Maria do Céu Machado, antiga Alta Comissária da Saúde, são outros dos nomes escolhidos para assumir a gestão do maior hospital português.

14 de Fevereiro de 2013 às 16:16
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Está finalmente encontrado o substituto do ainda presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Correia da Cunha. O ex-secretário de Estado da Saúde do governo PSD/CDS-PP do primeiro-ministro Durão Barroso, Carlos das Neves Martins, vai dirigir este centro hospitalar, que integra o maior hospital do País (o Santa Maria). A informação avançada pela Lusa foi confirmada ao Negócios por fonte oficial do Ministério da Saúde. 

 

Carlos das Neves Martins, 51 anos, foi secretário de Estado da Saúde, quando era ministro da Saúde Luís Filipe Pereira, e foi de seguida secretário de Estado adjunto do ministro do Turismo. É, desde Maio de 2012, assessor do ministro da Saúde, Paulo Macedo, para as áreas das Relações Internacionais e Cooperação e em Projectos Estratégicos Interministeriais. 

 

Para vogal do conselho de administração foi escolhido o economista Carlos Costa, professor na Escola Nacional de Saúde Pública, mantendo-se Catarina dos Santos Batuca como enfermeira-directora. Os restantes vogais serão o economista Manuel Francisco Roque Santos, que iniciou a sua vida profissional ligada ao sector da saúde em 1981, e Maria do Céu Machado, antiga alta comissária da saúde, que ocupará o cargo de directora clínica, como o Negócios já tinha avançado.

 

Há mais de quatro décadas ao serviço do Hospital Santa Maria, como médico, e há três a presidir ao conselho de administração do CHLN, Correia da Cunha terminou o seu mandato no final de Dezembro do ano passado, mas mantinha-se no cargo porque o ministro da Saúde estava a ter dificuldade em encontrar substitutos, segundo apurou o Negócios no final de Janeiro.

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