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Caso gémeas: "Não estou disponível para servir de bode expiatório", diz Lacerda Sales
"Não estou disponível para servir de bode expiatório num processo político-mediático a qualquer custo", afirmou.
17 de Junho de 2024 às 15:28
O ex-secretário de Estado António Lacerda Sales disse esta segunda-feira não estar disponível para "servir de bode expiatório num processo político-mediático a qualquer custo" na comissão de inquérito ao caso das gémeas tratadas com medicamento Zolgensma.
"Não estou disponível para servir de bode expiatório num processo político-mediático a qualquer custo", afirmou.
Lacerda Sales salientou que "nenhum membro do Ministério da Saúde pode ter interferência na marcação de consultas ou na administração de medicamentos", criticando o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a auditoria do Hospital de Santa Maria.
"Eu não posso aceitar o relatório da IGAS e a auditoria do Hospital de Santa Maria. No entanto, apesar das suas limitações, a auditoria [do Santa Maria] concluiu bem que não houve qualquer favorecimento nestas crianças. As regras clínicas foram respeitadas. Ninguém passou à frente", disse o ex-governante na intervenção inicial de 15 minutos antes de se remeter ao silêncio.
"O relatório IGAS mais parece uma tentativa de responder à pressão mediática", disse, acrescentado que a cronologia do caso começa antes de integrar o Governo.
O antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde recordou ainda que "tem um enorme orgulho em Portugal e no Serviço Nacional de Saúde", depois de 36 crianças, das quais 11 no Hospital de Santa Maria, terem recebido o tratamento com o medicamento Zolgensma, que "evitou a morte prematura" e deu "qualidade de vida às famílias".
"Não estou disponível para servir de bode expiatório num processo político-mediático a qualquer custo", afirmou.
"Eu não posso aceitar o relatório da IGAS e a auditoria do Hospital de Santa Maria. No entanto, apesar das suas limitações, a auditoria [do Santa Maria] concluiu bem que não houve qualquer favorecimento nestas crianças. As regras clínicas foram respeitadas. Ninguém passou à frente", disse o ex-governante na intervenção inicial de 15 minutos antes de se remeter ao silêncio.
"O relatório IGAS mais parece uma tentativa de responder à pressão mediática", disse, acrescentado que a cronologia do caso começa antes de integrar o Governo.
O antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde recordou ainda que "tem um enorme orgulho em Portugal e no Serviço Nacional de Saúde", depois de 36 crianças, das quais 11 no Hospital de Santa Maria, terem recebido o tratamento com o medicamento Zolgensma, que "evitou a morte prematura" e deu "qualidade de vida às famílias".