Notícia
Bloco quer recurso a meios e instalações do setor privado se "necessário"
A coordenadora do Bloco de Esquerda garantiu que os bloquistas estão "solidários" com o Governo na adoção das medidas necessárias para conter o avanço da pandemia e defendeu que, se se revelar necessário dada a pressão crescente sobre o SNS, deve-se recorrer aos meios e instalações do setor privado para responder à Covid-19.
Catarina Martins esteve reunida ao início desta tarde com o primeiro-ministro, tendo transmitido a António Costa um sentimento de "solidariedade" dos bloquistas relativamente às respostas que estão e terão de ser dadas ao avanço da pandemia do novo coronavírus.
À saída do encontro, a coordenadora do Bloco fez um "apelo à responsabilidade individual", defendendo que só será possível proteger o país de "um cenário mais grave se todos compreendermos a responsabilidade individual". A líder bloquista garantiu que o BE está solidário com as medidas do Governo para responder à Covid-19, porém sublinhou que o partido "não deixará de fazer sugestões nas áreas" que considerar necessárias.
A coordenadora do Bloco referiu depois as "três preocupações fundamentais" que o partido quis expressar junto do Governo. Os bloquistas defendem o "reforço dos cuidados de saúde e da capacidade dos cuidados de saúde em Portugal, desde logo através do aumento da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) mediante contratações e aquisições "feitas com autonomia", ou seja, sem restrições colocadas pelo Ministério das Finanças.
"O SNS já está a ter muita pressão e é previsível que venha a ter ainda maior pressão. Achamos que, sendo necessário, não se deve pôr de parte a requisição de meios e instalações ao setor privado", disse.
Em segundo lugar, Catarina Martins apontou a António Costa como "muito importante garantir a manutenção do emprego e rendimentos das famílias e trabalhadores". Por fim, a líder do Bloco falou com o primeiro-ministro sobre a necessidade de assegurar "proteção às populações mais vulneráveis". As "questões europeias que se colocam neste contexto" foram também abordadas, notou Catarina Martins que pediu ainda ao Executivo socialista que tenha o cuidado de "explicar e preparar bem" todas as medidas que venha a anunciar.
(Notícia atualizada)
À saída do encontro, a coordenadora do Bloco fez um "apelo à responsabilidade individual", defendendo que só será possível proteger o país de "um cenário mais grave se todos compreendermos a responsabilidade individual". A líder bloquista garantiu que o BE está solidário com as medidas do Governo para responder à Covid-19, porém sublinhou que o partido "não deixará de fazer sugestões nas áreas" que considerar necessárias.
A coordenadora do Bloco referiu depois as "três preocupações fundamentais" que o partido quis expressar junto do Governo. Os bloquistas defendem o "reforço dos cuidados de saúde e da capacidade dos cuidados de saúde em Portugal, desde logo através do aumento da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) mediante contratações e aquisições "feitas com autonomia", ou seja, sem restrições colocadas pelo Ministério das Finanças.
Em segundo lugar, Catarina Martins apontou a António Costa como "muito importante garantir a manutenção do emprego e rendimentos das famílias e trabalhadores". Por fim, a líder do Bloco falou com o primeiro-ministro sobre a necessidade de assegurar "proteção às populações mais vulneráveis". As "questões europeias que se colocam neste contexto" foram também abordadas, notou Catarina Martins que pediu ainda ao Executivo socialista que tenha o cuidado de "explicar e preparar bem" todas as medidas que venha a anunciar.
(Notícia atualizada)