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Apifarma saúda regularização de dívidas e pede reforço de 360 milhões
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) congratulou-se com o anúncio de regularização das dívidas a fornecedores, no valor de 1,4 mil milhões de euros, e defendeu um reforço no Orçamento do Estado de 360 milhões.
O ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes prometeu no Parlamento que irão ser transferidos, até ao final do ano, 1,4 mil milhões de euros para eliminar a dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos fornecedores externos.
"Um plano para a regularização, ainda este ano, da dívida aos fornecedores representa um importante passo para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e para melhorar o acesso de todos os portugueses aos melhores cuidados de Saúde", afirmou a Apifarma, em reacção ao anúncio feito nas comissões parlamentares de Saúde e Finanças durante a apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2018.
Para a Apifarma, este é um problema que "afecta todos os portugueses", uma vez que uma divida "desta dimensão significa que o Estado não está a investir na saúde e na qualidade de vida dos seus cidadãos".
No terceiro trimestre deste ano, os pagamentos em atraso ascendiam a 2.072 milhões de euros.
A primeira verba deste montante será transferida até 31 de Dezembro 2017 e através de um reforço de 400 milhões de euros para os hospitais.
Para a Apifarma, "a dotação orçamental inscrita na proposta de lei do Orçamento do Estado para 2018 deverá ser majorada, no mínimo, em 360 milhões de euros, de modo a garantir que o aumento nominal do Produto Interno Bruto para 2018 de 3,6%, seja proporcionalmente reflectido na dotação orçamental do Serviço Nacional de Saúde".
Em comparação com o Orçamento do Estado para 2018, o orçamento do Serviço Nacional da Saúde (SNS) beneficiará de um aumento com origem nas transferências do Orçamento do Estado de 500 milhões de euros.