Notícia
Ações da Seagen chegam a máximos de 2020 após ser comprada pela Pfizer
A Pfizer acredita que este acordo aliado a outros já assinados pode contribuir para a geração de uma receita combinada de 20 mil milhões de dólares em 2030.
A Pfizer fechou esta segunda-feira um acordo para comprar a Seagen por 43 mil milhões de dólares (40,06 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
Este contrato vai adicionar à carteira da empresa liderada por Albert Bourla quatro tratamentos aprovados pelas autoridades norte-americanas para combater o cancro, os quais registaram um total de vendas anuais de dois mil milhões de dólares (1,86 mil milhões de euros).
A oferta da Pfizer representa um prémio de 32,7% acima do preço das ações da Seagen no fecho da sessão da passada sexta-feira, segundo as contas da Reuters. Para concluir a operação falta a luz verde do regulador norte-americano.
Durante a apresentação do negócio, através de videoconferência, a Pfizer afirmou que espera concluir a operação entre o final de 2023 e o início de 2024.
Atualmente, o portefólio da empresa já conta com 24 tratamentos aprovados para combater as doenças oncológicas. A farmacêutica com sede em Nova Iorque acredita que este acordo aliado a outros já assinados pode contribuir para a geração de uma receita combinada de 20 mil milhões de dólares em 2030.
Recentemente a empresa comprou a Global Blood Therapeutics por 5,4 mil milhões de dólares, a fabricante de medicamentos para as enxaquecas Biohaven Pharmaceutical Holding por 11,6 mil milhões e e a Arena Pharmaceuticals por 6,7 mil milhões.
Durante a sessão desta segunda-feira, os títulos da Seagen escalam 15,22% para 198,88 dólares, alcançando máximos de 18 de dezembro de 2020. Já as ações da Pfizer valorizam 1,47% para 39,97 dólares.