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Passos Coelho insiste que eleições ainda não estão decididas

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou este sábado, em Vila Real, que as eleições legislativas ainda não estão decididas e garantiu que não tem medo de confrontar ideias com a oposição.

Bruno Simão/Negócios
30 de Maio de 2015 às 20:14
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Passos Coelho, que falava na sessão de encerramento do 1.º Congresso Distrital dos Autarcas de Vila Real, salientou que, até às eleições, a coligação terá que "trabalhar muito" e sublinhou que o Governo PSD/CDS-PP se conseguiu "livrar das pragas" dos que não queriam que o país saísse da "espiral recessiva".

 

"Pergunto-me se aqueles que não acreditaram ou se até acharam que não era mau para as eleições que nós tivéssemos falhado, se hoje não estariam em melhor posição para olhar para as eleições se nos tivessem ajudado em todo este processo", frisou.

 

Mas como "escolheram não o fazer, hoje andam a ver se acertam com as sondagens e com os líderes para ver se, agora sim, conseguem dar brio à oposição e apresentarem-se como vencedores antecipados das eleições", disse Pedro Passos Coelho.

 

"Mas, na verdade, estas eleições que vamos ter lá para finais de Setembro ou Outubro não estão decididas", garantiu.

 

Pedro Passos Coelho afirmou que governou "sempre a olhar para os mais vulneráveis" e frisou que "durante os anos de escassez" o Governo conseguiu preservar a "coesão social".

 

"Precisamos de nos concentrar nesse diálogo com os portugueses, falando-lhes do futuro bem como no que fizemos, mas dizendo à oposição que não temos medo de confrontar as nossas ideias com as deles", frisou.

 

Passos Coelho disse ainda que sabe o que "eles propõem". "Conhecemos de experiência feita a que é que aquela estratégia conduz, iremos bater-nos nestas eleições pelo futuro do país como nos batemos nestes quatro anos, pensando que a popularidade não é tudo e que nós devemos a verdade ao país e o trabalho com humildade", sublinhou.

 

O líder social-democrata referiu que a "cada dia que passa" o país percebe que "não quer voltar para trás e de que é preciso colocar objectivos progressivamente mais ambiciosos à frente".

 

"Esses objectivos estão ao nosso alcance, não precisamos de dar passos mais largos do que a nossa perna para chegarmos ao dia das eleições e podermos, de consciência tranquila, dizer aos portugueses cumprimos com aquilo que era a nossa obrigação, tiramos o país da banca rota", frisou.

 

Mas, acrescentou, a função deste Governo não é apenas "a de limpar a casa por quem a estragou, não é de recuperar as finanças quando deram o precipício, é também a de poder crescer, ter mais emprego, mais justiça e mais igualdade de oportunidade".

 

"Esse foi sempre o nosso programa e tenho cada vez mais confiança de que o conseguiremos executar em cada vez melhores condições", sustentou.

 

Passos Coelho aproveitou ainda este congresso em Vila Real, onde exerceu o cargo de presidente da Assembleia Municipal, para elogiar o trabalho desenvolvido pelos autarcas do PSD.

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