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Luís Montenegro espera ser indigitado primeiro-ministro
À saída de uma audiência em Belém, o líder da AD disse que espera que a coligação assuma a liderança do Governo, caso se confirmem os resultados eleitorais. Embora tenha registado "com satisfação" a disponibilidade do PS para apoiar um orçamento retificativo, Luís Montenegro não abriu o jogo em relação aos próximos passos.
20 de Março de 2024 às 18:54
Luís Montenegro espera ser indigitado primeiro-ministro, uma vez confirmados os resultados das eleições.
"É minha expectativa aguardar a decisão que cabe ao senhor Presidente da República de indigitar o líder da coligação da AD no caso de ter sido a vencedora das eleições para formar governo", acrescentou, sublinhando que o apuramento dos resultados ainda decorre.
"A nossa expectativa é que finalizados esses trabalhos essa indigitação possa ocorrer", disse. De acordo com a agência Lusa, Montenegro deverá ser indigitado ainda hoje.
Questionado sobre o assunto, o líder da AD também disse que regista "com satisfação" a disponibilidade de Pedro Nuno Santos para viabilizar um eventual orçamento retificativo, mas não se alongou sobre as próximas iniciativas ou sobre a composição do Governo.
"Quando houver governo e quando houver primeiro-ministro na plenitude das suas funções dará resposta a todas essas questões", respondeu.
Notícia atualizada às 19:11 com mais informação
À saída da audiência com o Presidente da República o líder da AD disse que transmitiu ao primeiro-ministro "a disponibilidade desta coligação em assumir a liderança do Governo e em consequência disso ser indigitado primeiro-ministro".
"É minha expectativa aguardar a decisão que cabe ao senhor Presidente da República de indigitar o líder da coligação da AD no caso de ter sido a vencedora das eleições para formar governo", acrescentou, sublinhando que o apuramento dos resultados ainda decorre.
"A nossa expectativa é que finalizados esses trabalhos essa indigitação possa ocorrer", disse. De acordo com a agência Lusa, Montenegro deverá ser indigitado ainda hoje.
Questionado sobre o assunto, o líder da AD também disse que regista "com satisfação" a disponibilidade de Pedro Nuno Santos para viabilizar um eventual orçamento retificativo, mas não se alongou sobre as próximas iniciativas ou sobre a composição do Governo.
"Quando houver governo e quando houver primeiro-ministro na plenitude das suas funções dará resposta a todas essas questões", respondeu.
Pedro Nuno Santos admitiu esta terça-feira viabilizar um orçamento retificativo apresentado pela AD que valorize algumas carreiras do Estado. "Pode ser necessário alterar os limites da despesa e nós estamos disponíveis para viabilizar um orçamento retificativo limitado", disse o secretário-geral do PS, no final de uma audiência com o Presidente da República.
O secretário-geral do PS especificou que estava a falar "dos professores, das forças de segurança, dos profissionais de saúde – não apenas os médicos –, e incluímos também os oficiais de justiça." De forma que "até ao verão estes profissionais tenham a sua situação resolvida".
A 10 de março a AD conseguiu 79 deputados, o PS 77 deputados e o Chega 48 mandatos. Os resultados do círculo da emigração, que ainda estão a ser apurados de forma provisória, deverão dar mais um deputado à AD, mais um deputado ao PS e mais dois ao Chega, de acordo com a informação avançada por vários órgãos de comunicação social.
Os resultados provisórios da emigração deverão ser confirmados esta quarta-feira e os resultados definitivos das eleições até à próxima sexta-feira.
Notícia atualizada às 19:11 com mais informação
