Notícia
AD ou ADN? Quem é o partido que deu que falar no dia das eleições
O Alternativa Democrática Nacional (ADN) tornou-se mais falado este domingo, dia de eleições, do que propriamente durante a campanha. Com 90% dos votos apurados, segue à frente, por exemplo, do PAN.
Tudo começou quando a Aliança Democrática (AD) enviou um comunicado à Comissão Nacional de Eleições para alertar que estava a receber "inúmeros relatos" de pedidos de repetição do voto de eleitores que confundiram as siglas: AD e ADN.
Na resposta, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, referiu aos jornalistas que a polémica gerada "não é adequada" em dia de eleições e o ADN apresentou queixa contra a AD por interferência eleitoral.
Mas, afinal, quem é o ADN? Apresenta-se no seu site oficial como o único partido político que defende os direitos fundamentais dos cidadãos. Nasceu com outra designação, em 2014, pela mão do advogado António Marinho e Pinto.
Na altura, o chamado Partido Democrático Republicano (PDR) concorreu nas eleições legislativas de 2015 sem eleger nenhum deputado. Quatro anos depois, em 2019, perdeu mais de 80% dos votos e voltou a não eleger ninguém.
Para mudar a imagem, em 2021, e para evitar confusões de siglas entre PDR e PNR (antigo Partido Nacional Renovador, atualmente Ergue-te), passou a chamar-se Alternativa Democrática Nacional. Mas a mudança não trouxe alterações nos resultados nas legislativas de 2022, onde voltou a não eleger qualquer deputado.
Bruno Fialho, presidente desde 18 de janeiro de 2020, dizia há poucos dias acreditar que é possível eleger um deputado na Assembleia da República. Disse ainda que o ADN iria ultrapassar o PAN e, a esta hora, com 90% dos votos apurados, segue à frente do partido liderado por Inês Sousa Real.
"Vamos ultrapassar o PAN pela direita. Eu há meses que tenho dito que o trabalho de campo tem sido feito e que o povo está connosco, Nós falamos a voz do povo", disse Bruno Fialho a 28 de fevereiro.
Na resposta, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, referiu aos jornalistas que a polémica gerada "não é adequada" em dia de eleições e o ADN apresentou queixa contra a AD por interferência eleitoral.
Na altura, o chamado Partido Democrático Republicano (PDR) concorreu nas eleições legislativas de 2015 sem eleger nenhum deputado. Quatro anos depois, em 2019, perdeu mais de 80% dos votos e voltou a não eleger ninguém.
Para mudar a imagem, em 2021, e para evitar confusões de siglas entre PDR e PNR (antigo Partido Nacional Renovador, atualmente Ergue-te), passou a chamar-se Alternativa Democrática Nacional. Mas a mudança não trouxe alterações nos resultados nas legislativas de 2022, onde voltou a não eleger qualquer deputado.
Bruno Fialho, presidente desde 18 de janeiro de 2020, dizia há poucos dias acreditar que é possível eleger um deputado na Assembleia da República. Disse ainda que o ADN iria ultrapassar o PAN e, a esta hora, com 90% dos votos apurados, segue à frente do partido liderado por Inês Sousa Real.
"Vamos ultrapassar o PAN pela direita. Eu há meses que tenho dito que o trabalho de campo tem sido feito e que o povo está connosco, Nós falamos a voz do povo", disse Bruno Fialho a 28 de fevereiro.