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Paulo Rangel: "Há uma certa desorientação no PS"

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às próximas eleições europeias disse esta terça-feira que existe "uma certa desorientação no PS", falando em "situações irónicas que os socialistas têm de esclarecer".

06 de Maio de 2014 às 23:59
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"Não deixa de ser irónico que no dia de hoje, em que o candidato à Comissão Europeia apoiado pelo Partido Socialista visita Portugal, seja o dia em que Mário Soares publica um artigo num jornal diário a tecer rasgados elogios a Jean-Claude Juncker, o candidato que nós 'Aliança Portugal' apoiamos. Vê-se que no PS existe uma certa desorientação", comentou Paulo Rangel.

 

O candidato social-democrata também apontou contradições a António José Seguro, líder do PS: "É importante que Martin Schulz (candidato do Partido Socialista Europeu à Comissão Europeia) seja confrontado se subscreve as propostas de António José Seguro sobre a mutualização da dívida e subsídio de desemprego. Pelo que tenho visto Schulz tem várias vezes desmentido António José Seguro, e até já lhe deu um puxão de orelhas". "Quais são afinal as propostas do PS para Europa?", questionou Paulo Rangel.

 

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP comentou este tema à margem de uma vista à Agros - União das Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes -, em Vila do Conde, onde ouviu algumas preocupações dos produtores região.

 

"As principais preocupações que registei prendem-se com o final das quotas leiteiras, em Março de 2015, que é um dossier conhecido e que tem de ser trabalhado para ver como o podemos contornar. Falamos, também, do envelhecimento dos produtores de leite, algo que pode ser um perigo o sector a médio longo prazo, porque os jovens sentem muitas dificuldades em conseguir apoios para investirem", afirmou Paulo Rangel.

 

Neste âmbito, o social-democrata considerou fundamental ouvir no terreno as preocupações e pretensões dos produtores. "É algo que já temos feito neste sector, mas teremos de fazê-lo para mais actividades. Não há dúvida que a única forma de prevenir medidas com impactos fortes para economia é ouvir as pessoas dos sectores que estão no terreno", considerou.

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