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PSD perde outra câmara na Madeira e já só têm três num total de 11

O PSD surge como o principal derrotado nas autárquicas na região autónoma da Madeira. Os social-democratas queriam inverter a hecatombe de 2013 – passaram de 11 câmaras para quatro, mas acabaram a perder mais uma.

Gregório Cunha/Correio da Manhã
02 de Outubro de 2017 às 02:56
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Até 2013, o mapa autárquico da Madeira era todo laranja, com o PSD a presidir a cada uma das 11 câmaras do arquipélago. Isso mudou em 2013, com a vitória surpresa de Paulo Cafôfo no Funchal e com a vitória noutros três municípios. Este ano, ainda que se esperasse que o PSD desse uma prova de vida, não foi isso que sucedeu e os social-democratas acabaram a perder outra câmara. Se até 2013 anos mandavam em 11 municípios, agora serão poder em apenas três.

 

Os social-democratas até conseguiram resgatar o Porto Santo das mãos dos socialistas, mas além do município sediado em Vila Baleira só conseguiram vencer as eleições em Câmara de Lobos e na Calheta. Nesses dois concelhos, os social-democratas já eram poder e reforçaram a respectiva votação.

 

Mas se se pode gabar de ter roubado uma câmara ao PS, o PSD viu outras duas a fugirem-lhe entre os dedos. Foi o caso da Ponta do Sol, onde o PS venceu por apenas 30 votos. A presidência do município da Ribeira Brava, que também estava nas mãos do PSD, foi ganha por um movimento encabeçado pelo actual presidente da câmara Ricardo Nascimento, que avançou como independente depois de o PSD lhe ter negado apoio para se recandidatar.

 

O PS manteve o total de quatro câmaras de 2013, embora tenha perdido o Porto Santo para o PSD (que compensou com a conquista da Ponta do Sol). Os socialistas conseguiram manter as presidências do Porto Moniz e do Funchal, reforçando as votações em ambas (nesta última com 90% dos votos contados).

 

Em Santa Cruz, o partido Juntos Pelo Povo manteve a presidência da câmara, embora piorando ligeiramente a votação. Em São Vicente voltou a ganhar o movimento independente encabeçado pelo actual autarca José António Garcês e, em Santana, o CDS manteve a sua única câmara na região, tendo aumentado a votação em 10 pontos percentuais.

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