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Vieira da Silva anuncia reforço de 1,3 mil milhões do fundo de estabilização da Segurança Social
Até ao final deste ano, o fundo de estabilização financeira da Segurança Social será reforçado em 1,3 mil milhões de euros, anunciou o ministro Vieira da Silva na intervenção feita durante o debate sobre o Estado da Nação.
O primeiro-ministro António Costa revelou, logo no início do debate do Estado da Nação que ainda decorre no Parlamento, que a sustentabilidade da Segurança Social foi alargada em mais 22 anos.
Já perto do final foi a vez de o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, revelar que existem condições para, até ao final de 2019, reforçar o fundo de estabilização financeira da segurança social (FEFSS) "em mais 1,3 mil milhões de euros".
Para Vieira da Silva este "é um sinal acrescido de confiança" para o país e permitirá tornar a atual legislatura aquela em que "mais se reforçou" o FEFSS, prova, diz o ministro, de que este não foi um Governo de "opções fáceis como se não houvesse amanhã".
Antes de anunciar este reforço, Vieira da Silva congratulava-se por ter sido possível, até a final do passado mês de março, "ultrapassar os 18 mil milhões de ativos do FEFSS", o que "é seguramente uma boa notícia".
Nessa altura, o primeiro-ministro, António Costa, notava que aquele valor de ativos do FEFSS permitia melhorar em 11 anos o horizonte de sustentabilidade do sistema de previdência e em mais 19 anos o horizonte eventual de aplicação do FEFSS face ao previsto no último Orçamento do Estado da anterior legislatura.
Durante o seu discurso, Vieira da Silva destacou também "o crescimento sem paralelo do emprego em Portugal", o que permite ao país convergir com a União Europeia "também no emprego".