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Venezuela: Maduro expulsa embaixadora da União Europeia
"Quem são eles para sancionar, para se tentarem impor com a ameaça? Quem são? Basta! É por isso que decidi dar à embaixadora da UE em Caracas 72 horas para deixar o nosso país e exigir respeito da UE", disse Nicolás Maduro durante uma intervenção televisiva.
30 de Junho de 2020 às 00:44
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expulsou esta segunda-feira a embaixadora da União Europeia (UE) no país, a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, horas depois de a UE sancionar 11 funcionários de Caracas.
"Quem são eles para sancionar, para se tentarem impor com a ameaça? Quem são? Basta! É por isso que decidi dar à embaixadora da UE em Caracas 72 horas para deixar o nosso país e exigir respeito da UE", disse Nicolás Maduro durante uma intervenção televisiva.
A UE sancionou hoje 11 funcionários do Governo do Presidente Nicolás Maduro e de vários poderes públicos venezuelanos.
Os sancionados são acusados de "atuar contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional (parlamento) e de violar a imunidade parlamentar" dos deputados, inclusive do líder opositor e presidente daquele órgão, Juan Guaidó.
Foram sancionados os deputados Luís Parra, Franklyn Duarte e José Gregório Noriega.
Na lista estão também os procuradores Farik Mora e Dinorah Bustamante, o diretor da Comissão Nacional de Telecomunicações, Jorge Márquez, o magistrado do Supremo Tribunal de Justiça Juan José Mendoza, o auditor das despesas públicas Elvis Amoro, os membros da Assembleia Constituinte (maioritariamente composta por simpatizantes do regime) Tânia Díaz e Cladys Requena, e o secretário-geral do Conselho de Defesa da Nação, José Adelino Ornelas Ferreira.
Os sancionados estão proibidos de entrar no espaço europeu e os seus ativos ficam congelados.
"Quem são eles para sancionar, para se tentarem impor com a ameaça? Quem são? Basta! É por isso que decidi dar à embaixadora da UE em Caracas 72 horas para deixar o nosso país e exigir respeito da UE", disse Nicolás Maduro durante uma intervenção televisiva.
Os sancionados são acusados de "atuar contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional (parlamento) e de violar a imunidade parlamentar" dos deputados, inclusive do líder opositor e presidente daquele órgão, Juan Guaidó.
Foram sancionados os deputados Luís Parra, Franklyn Duarte e José Gregório Noriega.
Na lista estão também os procuradores Farik Mora e Dinorah Bustamante, o diretor da Comissão Nacional de Telecomunicações, Jorge Márquez, o magistrado do Supremo Tribunal de Justiça Juan José Mendoza, o auditor das despesas públicas Elvis Amoro, os membros da Assembleia Constituinte (maioritariamente composta por simpatizantes do regime) Tânia Díaz e Cladys Requena, e o secretário-geral do Conselho de Defesa da Nação, José Adelino Ornelas Ferreira.
Os sancionados estão proibidos de entrar no espaço europeu e os seus ativos ficam congelados.