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Unicer admite aquisição e construção de fábricas para chegar a novos mercados

A dona da Super Bock estuda "soluções mais drásticas" para entrar noutros países, embora esse plano possa cair por terra se surgirem "dificuldades" em Portugal ou Angola, diz o CEO da Unicer em entrevista ao Diário Económico.

Paulo Duarte/Negócios
Negócios 25 de Julho de 2014 às 09:32
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Avançar com a aquisição de outras empresas ou com a construção de fábricas são "soluções mais drásticas para entrar em novos mercados" admitidas pelo presidente da Unicer, João Abecassis, que há um ano sucedeu a António Pires de Lima, quando este assumiu o cargo de ministro da Economia. Ainda assim, sustentou, a empresa deixará de pensar nisso se as condições de mercado se tornarem mais difíceis em Portugal ou em Angola.

 

Em entrevista ao Diário Económico, o gestor da empresa nortenha não adiantou que novas geografias serão essas, pois simplesmente "ainda não estão definidas". "Em 2010 não era minimamente evidente que íamos produzir no Brasil ou que iríamos vender na Arábia Saudita", justificou Abecassis.

 

Embora garanta que não há planos concretos em cima da mesa neste momento, a proprietária de marcas como a Super Bock, Pedras Salgadas, Vitalis ou Frisumo já criou "uma estrutura de desenvolvimento de negócio especificamente focada nas novas oportunidades de crescimento".

 

Abecassis frisou ainda que a fábrica em Angola arranca mesmo no último trimestre deste ano, permitindo iniciar a produção no segundo semestre de 2016. Embora confie que o mercado angolano – tem o dobro da dimensão do mercado de cervejas em Portugal – "chega para absorver" a capacidade de 120 milhões de litros da nova unidade industrial, o projecto prevê este país como "pólo de exportação" para todo o continente africano.

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