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UGT não quer a demissão do Governo mas exige novas políticas

Mais importante do que mudar o Governo, é alterar as políticas económicas e sociais que têm sido seguidas pelo Executivo. Esta foi a principal mensagem que Carlos Silva, secretário-geral da UGT levou ao Presidente da República.

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10 de Julho de 2013 às 12:08
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A UGT esclareceu, no final do encontro com Cavaco Silva, em Belém, que não pediu ao Chefe de Estado a demissão do Governo de Pedro Passos Coelho mas, ainda assim, não coloca de parte a hipótese de serem agendadas eleições antecipadas.

 

Mas, mais importante do que alterar o Governo, é mudar as políticas económicas e sociais, defendeu Carlos Silva. “Com este Governo, ou com outro, queremos diálogo e uma concertação social activa”, acrescentou o líder da UGT.

 

Carlos Silva comentou ainda os acontecimentos políticos da passada semana, dizendo que a demissão de duas das principais figuras do Governo [Vítor Gaspar e Paulo Portas] era algo “impensável”. “O que aconteceu deve levar os actores políticos a perceber que não há estados de graça e que este Governo está descredibilizado”, afirmou Carlos Silva.

 

O encontro de Cavaco Silva com a UGT coloca um ponto final à ronda de audiências que Cavaco Silva realizou junto dos partidos políticos, parceiros sociais e do governador do Banco de Portugal a propósito da crise política gerada pela demissão de Paulo Portas e da solução governativa apresentada pelo PSD e CDS no passado sábado, 6 de Julho.

 

Cavaco Silva deverá anunciar ainda hoje ao final do dia se aceita, ou não, esta solução. O "Diário de Notícias" avança na sua edição desta quarta-feira que, caso o Presidente da República aceite este acordo, os novos ministros poderão tomar posse já esta quinta-feira a tempo do Debate da Nação agendado para sexta-feira, 12 de Julho.

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