Notícia
Santos Silva pede PS com espírito reformista e sem medo das corporações
Estes recados foram transmitidos por Augusto Santos Silva no discurso que proferiu no jantar do segundo dia das Jornadas Parlamentares do PS, que terminam esta terça-feira, no Funchal.
26 de Junho de 2023 às 23:46
O presidente da Assembleia da República considerou hoje essencial que o PS e o Governo tenham espírito reformista, procurem sempre defender o interesse geral e se assumam sem medo face às resistências das corporações ou grupos particulares.
Estes recados foram transmitidos por Augusto Santos Silva no discurso que proferiu no jantar do segundo dia das Jornadas Parlamentares do PS, que terminam esta terça-feira, no Funchal.
Sem se referir a casos políticos em concreto, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros começou por advogar, perante os deputados socialistas, a seguinte linha de demarcação: "Onde uns querem reduzir a política à espuma dos dias e aos casos anedóticos, o PS deve forcar-se nas prioridades". "O PS tem de ter claras essas prioridades e ter espírito reformista", frisou.
Augusto Santos Silva afirmou depois que o PS "deve defender o interesse geral" e "não pode ter medo das resistências particulares que as transformações sempre suscitam".
"Não deve confundir o interesse geral com o interesse de cada grupo particular, ou cada corporação, qualquer que seja a aparente força desse grupo ou dessa corporação", advertiu, embora sem mencionar nenhum setor social em concreto.
Para o presidente da Assembleia da República, o Governo e o PS devem seguir "uma lógica de continuidade" ao nível da sua ação política. E justificou: "As transformações que o país já conheceu resultam da continuidade das políticas. E as prioridades que o país necessita que sejam enfrentadas exigem essa continuidade das políticas. Podem outros falar nos dramas reais ou inventados, nos percalços reais ou inventados, do quotidiano da política nacional. O PS deve focar-se nessa que é uma vantagem essencial do país e da democracia política", defendeu.
Na parte final do seu discurso, tal como antes já tinha feito o líder da bancada socialista, Eurico Brilhante Dias, Augusto Santos Silva defendeu a tese de que o PS "é o garante fundamental da estabilidade política" em Portugal.
"Nas transformações que o PS está a sentir e já sentiu, o PS não tem nenhuma espécie de exclusividade. Nós temos feito um caminho com outros grupos e com outras forças. Temos feito caminho, sobretudo, com os parceiros sociais e com o terceiro setor", apontou.
Porém, para Augusto Santos Silva, o PS deve reivindicar que "tem sido indispensável para essas políticas". "E é indispensável para a concretização das prioridades das políticas públicas portuguesas", disse.
No seu discurso, elogiou medidas do Governo para a valorização dos salários, rejeitou medidas de redução da fiscalidade sem qualquer tipo de condicionalidade - entenda-se IRC - e defendeu em contraponto desagravamentos fiscais para proteger jovens famílias, para proteger a entrada no mercado de emprego e beneficiar empresas que contribuam para o crescimento.
Augusto Santos Silva pediu também empenho na resolução da crise na habitação, embora sem especificar medidas e apenas referindo a defesa daqueles que se encontram hoje prejudicados pela especulação existente no mercado imobiliário.
Estes recados foram transmitidos por Augusto Santos Silva no discurso que proferiu no jantar do segundo dia das Jornadas Parlamentares do PS, que terminam esta terça-feira, no Funchal.
Augusto Santos Silva afirmou depois que o PS "deve defender o interesse geral" e "não pode ter medo das resistências particulares que as transformações sempre suscitam".
"Não deve confundir o interesse geral com o interesse de cada grupo particular, ou cada corporação, qualquer que seja a aparente força desse grupo ou dessa corporação", advertiu, embora sem mencionar nenhum setor social em concreto.
Para o presidente da Assembleia da República, o Governo e o PS devem seguir "uma lógica de continuidade" ao nível da sua ação política. E justificou: "As transformações que o país já conheceu resultam da continuidade das políticas. E as prioridades que o país necessita que sejam enfrentadas exigem essa continuidade das políticas. Podem outros falar nos dramas reais ou inventados, nos percalços reais ou inventados, do quotidiano da política nacional. O PS deve focar-se nessa que é uma vantagem essencial do país e da democracia política", defendeu.
Na parte final do seu discurso, tal como antes já tinha feito o líder da bancada socialista, Eurico Brilhante Dias, Augusto Santos Silva defendeu a tese de que o PS "é o garante fundamental da estabilidade política" em Portugal.
"Nas transformações que o PS está a sentir e já sentiu, o PS não tem nenhuma espécie de exclusividade. Nós temos feito um caminho com outros grupos e com outras forças. Temos feito caminho, sobretudo, com os parceiros sociais e com o terceiro setor", apontou.
Porém, para Augusto Santos Silva, o PS deve reivindicar que "tem sido indispensável para essas políticas". "E é indispensável para a concretização das prioridades das políticas públicas portuguesas", disse.
No seu discurso, elogiou medidas do Governo para a valorização dos salários, rejeitou medidas de redução da fiscalidade sem qualquer tipo de condicionalidade - entenda-se IRC - e defendeu em contraponto desagravamentos fiscais para proteger jovens famílias, para proteger a entrada no mercado de emprego e beneficiar empresas que contribuam para o crescimento.
Augusto Santos Silva pediu também empenho na resolução da crise na habitação, embora sem especificar medidas e apenas referindo a defesa daqueles que se encontram hoje prejudicados pela especulação existente no mercado imobiliário.