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Renzi poderá demitir-se mesmo com vitória no referendo

O primeiro-ministro Matteo Renzi estará a ponderar demitir-se após o referendo de 4 de Dezembro, mesmo que os italianos votem sim, avançam alguns jornais italianos, citados pela Bloomberg.

11 Matteo Renzi – Itália – 98,96 mil euros
REUTERS
Negócios 29 de Novembro de 2016 às 09:41
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Que o primeiro-ministro italiano poderá demitir-se se o referendo do próximo domingo chumbar já era do conhecimento público. Mas que poderá optar por este desfecho mesmo após uma vitória do referendo é uma novidade.

 

Segundo a imprensa italiana, nomeadamente o Corriere della Sera, Renzi poderá apresentar a sua demissão se o "sim" vencer no referendo deste domingo. Em causa estará a tentativa de ser novamente nomeado para formar um novo Governo, com uma maioria mais ampla.

 

O plano que está a ser analisado pelo actual primeiro-ministro aponta para que seja votada uma nova lei eleitoral antes das eleições, que poderão ocorrer no próximo ano ou em 2018.

 

"O sistema institucional italiano tem tantas salvaguardas que há sempre governo – político, tecnocrata, super-político, hiper-político, hiper-técnico", afirmou Renzi aos jornalistas na segunda-feira, depois de questionado sobre quais os seus planos para depois do referendo de domingo.

 

"Se o ‘sim’ vencer, não vejo porque não devamos usar o tempo disponível entre o agora e o fim natural da legislatura, em 2018, da melhor forma possível", afirmou o ministro da Cultura, Dario Fransceschini, em entrevista à estação de televisão pública RAI.

 

Com o referendo constitucional o Governo transalpino propõe-se reformar o sistema político, acabando com o actual bicameralismo perfeito. O objectivo passa por reduzir o leque de poderes da câmara alta (Senado) do Parlamento, passando os senadores a ser uma espécie de representantes regionais.

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