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"Fechar a Avenida da Liberdade pode significar centenas de despedimentos", avisa Moedas

No dia 1 de junho a Câmara de Lisboa irá ativar 21 radares substituídos por novos equipamentos com tecnologia mais avançada. Além disso, entram em funcionamento outros 20 novos radares na mesma data. 

Sérgio Lemos
25 de Maio de 2022 às 09:21
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, defende uma diminuição gradual do trânsito nas ruas da capital e não aceita a redução do limite de velocidade em 10 km por hora (de 50km/h para 40 km/h). Além disso, Moedas avisou também que "fechar a Avenida da Liberdade pode significar centenas de despedimentos", em entrevista ao Correio da Manhã.

O autarca citou o estudo de uma consultora internacional, de acordo com o qual "uma redução da velocidade máxima em toda a cidade pode ter um impacto de 200 milhões de euros por ano, uma vez que vai prolongar os tempos de viagem em Lisboa, fazendo com que cada veículo gaste mais quase 29 horas nas suas deslocações nesse período".

O sucessor de Fernando Medina, agora com a pasta das Finanças no Executivo de António Costa, lamenta "a forma como tudo foi feito, apresentado" e decidido pela oposição, que tem a maioria no executivo.

"Do que Lisboa não precisa seguramente é de medidas avulsas, precipitadas e não consensualizadas que mais parecem ações de cosmética ambiental sem qualquer estudo ou sustentação. Este é um exemplo de como alguns continuam a fazer política de costas voltadas com a cidade", disse. 

De acordo com Moedas, no dia 1 de junho a Câmara de Lisboa irá ativar os 21 radares recentemente substituídos por novos equipamentos com tecnologia mais avançada. Além disso, foram também definidas 20 novas localizações para instalação de radares, que vão entrar em funcionamento na mesma data.
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