Notícia
Ramalho Eanes preocupado com estado de saúde de Mário Soares
"A ele se deve em grande parte a liberdade de que usufruímos e a democracia consolidada de que o Portugal actual dispõe", afirmou o ex-chefe de Estado, Ramalho Eanes.
15 de Dezembro de 2016 às 16:04
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes disse hoje acompanhar "com muita preocupação" o estado de saúde de Mário Soares, enquanto a sua mulher, Manuela Eanes, sublinhou o "espírito de oração" e desejos de paz e respeito.
"[Acompanho] com muita preocupação, creio que como todos os portugueses. Mário Soares é para nós todos - para mim também - uma referência histórica de peso indiscutível. A ele se deve em grande parte a liberdade de que usufruímos e a democracia consolidada de que o Portugal actual dispõe", afirmou o ex-chefe de Estado.
António Ramalho Eanes falava à margem da conferência que proferiu sobre o tema "Portugal no tempo e no mundo", no encerramento do ano académico de 2016 da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido convidado pelos sócios efectivos daquela instituição para orador principal.
"Espero e desejo as boas melhoras dele para que possamos, durante mais tempo, ter a sua presença e ter nele a nossa inspiração e rever nele tudo o que fizemos para que Portugal fosse digno e democrático", continuou Eanes, endereçando aos filhos de Mário Soares - que lhe sucedeu na chefia do Estado em 1986 - "cumprimentos e votos de que as melhoras ocorram rapidamente e sejam duradouras".
Manuela Eanes declarou que a sua família, "como todos os portugueses", acompanha a situação do antigo primeiro-ministro e também ex-Presidente da República "com muito respeito, amizade e, ao mesmo tempo, muita preocupação", desejando momentos "de muita paz" e "sem sofrimento".
"Já mandei uma mensagem à [filha] Isabel [Soares,], que admiro muito, por quem tenho muita estima e amizade e consideração. Neste momento, o importante é partilharmos com a família e sentirem que estamos a acompanhar com muita amizade e espírito de oração", afirmou, destacando "o tanto" que Portugal deve ao antigo líder e fundador do PS, "pelo que fez, pelo seu contributo fundamental para a democracia e a liberdade".
Mário Soares, 92 anos, está internado desde a madrugada de terça-feira no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, com prognóstico reservado.
Segundo o porta-voz daquela unidade hospitalar, continua a registar-se "uma ligeira evolução na resposta aos estímulos externos", embora o estadista permaneça inconsciente.
"[Acompanho] com muita preocupação, creio que como todos os portugueses. Mário Soares é para nós todos - para mim também - uma referência histórica de peso indiscutível. A ele se deve em grande parte a liberdade de que usufruímos e a democracia consolidada de que o Portugal actual dispõe", afirmou o ex-chefe de Estado.
"Espero e desejo as boas melhoras dele para que possamos, durante mais tempo, ter a sua presença e ter nele a nossa inspiração e rever nele tudo o que fizemos para que Portugal fosse digno e democrático", continuou Eanes, endereçando aos filhos de Mário Soares - que lhe sucedeu na chefia do Estado em 1986 - "cumprimentos e votos de que as melhoras ocorram rapidamente e sejam duradouras".
Manuela Eanes declarou que a sua família, "como todos os portugueses", acompanha a situação do antigo primeiro-ministro e também ex-Presidente da República "com muito respeito, amizade e, ao mesmo tempo, muita preocupação", desejando momentos "de muita paz" e "sem sofrimento".
"Já mandei uma mensagem à [filha] Isabel [Soares,], que admiro muito, por quem tenho muita estima e amizade e consideração. Neste momento, o importante é partilharmos com a família e sentirem que estamos a acompanhar com muita amizade e espírito de oração", afirmou, destacando "o tanto" que Portugal deve ao antigo líder e fundador do PS, "pelo que fez, pelo seu contributo fundamental para a democracia e a liberdade".
Mário Soares, 92 anos, está internado desde a madrugada de terça-feira no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, com prognóstico reservado.
Segundo o porta-voz daquela unidade hospitalar, continua a registar-se "uma ligeira evolução na resposta aos estímulos externos", embora o estadista permaneça inconsciente.
