"O que estes indicadores vêm fazer é validar e incentivar a estratégia definida pelo Governo", afirmou o porta-voz dos sociais-democratas, Marco António Costa, em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa.

"O PSD sublinha o reconhecimento que estas e outras entidades oficiais, OCDE e INE, entre outras, vão dando à acção governativa", acrescentou.

A este propósito, Marco António Costa referiu-se a uma futura diminuição da carga fiscal, sem apontar datas, condicionada ao equilíbrio financeiro e ao controlo da dívida: "O rumo dado pelo Governo de Portugal está a demonstrar que para a economia crescer não é preciso um Estado gastador e que, uma vez resolvido o problema das finanças públicas e controlado o endividamento, Portugal vai poder enveredar por uma estratégia de baixa de impostos para apoiar a produtividade e a competitividade da nossa economia".

Quanto aos impostos que deverão descer primeiro, o porta-voz do PSD disse que, "como é sabido, o Governo tem uma prioridade muito clara", que é "baixar os impostos sobre as empresas" e "a seguir reduzir os impostos sobre as pessoas" e por último "os impostos sobre o consumo".

Nesta conferência de imprensa, Marco António Costa manifestou a esperança de que caminho seguido pelo executivo PSD/CDS-PP "possa continuar a ser trilhado sem obstáculos e contratempos" e voltou a apontar como "determinante" o diálogo e o entendimento entre parceiros sociais e partidos políticos.

No que respeita aos dados da OCDE hoje divulgados, o coordenador e porta-voz do PSD declarou que "os indicadores compósitos avançados relativos ao mês de Outubro mantêm a subida das expectativas de recuperação da economia portuguesa" e "antecipam uma retoma mais forte da economia portuguesa no primeiro semestre de 2014".

"Por outro lado, o Instituto Nacional de Estatística (INE) vem hoje confirmar o crescimento de 0,2% da economia portuguesa no terceiro trimestre face aos três meses anteriores", assinalou.

Segundo o dirigente social-democrata, são "duas boas notícias relativamente ao estado da sua economia, confirmando que o caminho traçado pelo Governo está correto e que os resultados são já evidentes".