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PS diz-se "preparado" para qualquer decisão de Marcelo sobre futuro do Governo

Carlos César defende que o PS "está preparado, e tem capacidade para se preparar, para qualquer uma dessas circunstâncias". Sobre as acusações diz que "competirá à Justiça definir o que fazer sobre essas matérias".

07 de Novembro de 2023 às 18:46
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Carlos César, o rosto da primeira reação socialista à demissão do primeiro-ministro, diz que o partido está preparado para qualquer que seja a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa em relação ao futuro do Executivo.

"O Partido Socialista está preparado, e tem capacidade para se preparar, para qualquer uma dessas circunstâncias. Seja a ocorrência de eleições antecipadas, seja a mudança na liderança do Governo do país", afirmou o presidente dos socialistas.

Questionado sobre se esta saída de Costa vai levar ou não a uma antecipação do congresso para definir o horizonte dos socialistas, Carlos César preferiu ser prudente, referindo que vão esperar pela decisão do Presidente da República.

"Não vou fazer juízos sobre essa matéria, porque não conhecemos qual é a decisão do Sr. Presidente da República. Em função da decisão do Sr. Presidente da República, o PS ajustará, se for o caso, os procedimentos internos necessários para fazer juz à situação que, entretanto, for criada", esclareceu.

Congresso deve ser do que querem"ter uma participação mais ativa" no PS

Carlos César começou a sua declaração a reconhecer "a nobreza de atitude do primeiro-ministro" - sobre o qual, refere, "não recai qualquer acusação formal, identificada ou percetível".

"Sobre as matérias em geral, em que, numa circunstância ou noutra, num tempo ou noutro, sejam objeto de acusação a pessoas que estejam associadas ou ligadas ao PS, competirá à Justiça a definir o que fazer sobre essas matérias. Portanto, não compete ao Partido Socialista ajuizar o comportamento de cada um", acrescentou.

Sobre a possibilidade de haver eleições antecipadas, Carlos César diz que o PS não parte em desvantagem em relação às outras forças políticas e defende que pode esse ser o momento dos militantes que "pretenderem ter uma participação mais ativa" num eventual Congresso.

"Não creio que o Partido Socialista parta em desvantagem em qualquer circunstância, porque o Partido Socialista tem no seu acervo e no legado da sua governação progressos que são importantes, que são decisivos na sociedade portuguesa e que até se refletem num orçamento que a generalidade dos observadores qualificados entendem como positivo", defende o histórico socialista.

"Eu creio que se o Partido Socialista já é hoje um partido unido, muito mais o será em vésperas de um dos desafios mais exigentes, sejam eles quais forem", concluiu o presidente do partido de António Costa.
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