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Montenegro garante que PSD "está pronto" para ir a "eleições antecipadas"

O líder dos sociais-democratas garante que o partido "está pronto" para ir a "eleições antecipadas" e reiterou que não vai haver acordos com o Chega.

José Sena Goulão/Lusa
07 de Novembro de 2023 às 20:19
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O presidente do PSD, Luís Montenegro, reagiu esta terça-feira à demissão do primeiro-ministro António Costa. O dirigente social-democrata garante que o partido "está pronto" e salienta que só é viável para o país ir a "eleições antecipadas".

"Não podemos perder mais tempo. É imperioso recuperar a credibilidade, a dignidade institucional e a confiança que se perderam e desbarataram. Esta recuperação só é viável com eleições antecipadas. Estamos preparados para elas", assegurou Montenegro.

O líder dos sociais-democratas garantiu ainda que "está aqui" "para conquistar uma nova maioria e para formar um novo governo".

Quanto questionado sobre se fará um acordo eleitoral com o Chega, Montenegro reiterou o que já tinha dito, "que não é não", e que portanto não o fará.

O presidente do PSD afirmou ainda que, por outro lado, "está na hora de penalizar e responsabilizar, sem apelo nem agravo, a reincidência de uma organização partidária que dá mostras de muito facilmente ceder a esquemas de compadrio político, de vertigens de poder hegemónico, de orientações de política que geram sempre empobrecimento e pobreza".


Montenegro foi o último líder partidário a falar aos jornalistas, depois de o primeiro-ministro António Costa ter apresentado a sua demissão ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O líder do PSD convocou uma reunião de urgência com a direção do partido, que ocorreu esta tarde.

A polémica com o agora primeiro-ministro demissionário e outros membros do Executivo, como o ministro das Infraestruturas, João Galamba, instalou-se esta manhã, quando foi conhecido que as autoridades estavam a levar a cabo buscas em diferentes ministérios e nas residências de António Costa, João Galamba e Duarte Cordeiro, atual ministro do Ambiente.

Em causa está um processo que investiga os negócios do hidrogénio e do lítio e que já fez cinco detidos, entre os quais Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa, e Lacerda Machado, um dos amigos mais próximos de Costa.


(Notícia atualizada às 20:47 horas). 

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