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PS amplia vantagem sobre o PSD e recolhe 40,1% das intenções de voto

No espaço de um ano, as intenções de voto no PS batem máximos, tal como a popularidade de António Costa. Passos Coelho e o PSD continuam a perder apoios, segundo uma sondagem da Aximage.

José Pereira
Negócios 16 de Dezembro de 2016 às 17:34
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O PS continua a ampliar a sua vantagem face ao PSD, amealhando 40,1% das intenções de voto, contra 27,4% dos social-democratas. A posição dos socialistas é a mais a favorável desde Dezembro de 2015 e a do PSD a pior no espaço de um ano, o mesmo acontecendo com os seus líderes. 

 

Segundo uma sondagem efectuada pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã, as intenções de voto no PSD têm estado consecutivamente a diminuir nos últimos 12 meses. Desde Dezembro de 2015, as intenções de voto no PSD baixaram dos 34% para os 27,4%, em contraciclo com o PS, que sobe consecutivamente. Os socialistas começaram nos 35,2% das intenções de voto e estão, 12 meses depois, praticamente 5 pontos percentuais acima deste patamar.

 

O Bloco de Esquerda, o PCP e o CDS, por seu turno, registam comportamentos mistos. No espaço de um ano, os bloquistas mantêm-se a terceira força mais representada no Parlamento, mas passaram de 9% para 8,3% das intenções de voto; o PCP passa de 7,3% para 7,5% e o CDS sobe de 6,4% para 6,7%.

 

Passos Coelho tem a pior avaliação

Para a maioria dos inquiridos, António Costa não desilude (52,3% diz que está dentro das expectativas) ou está a sair melhor do que a encomenda (27,5% dos inquiridos). Costa só é pior do que o esperado para 18,9%, de tal modo que o seu índice de expectativas se encontra, em Dezembro, no máximo histórico de 47. Em Setembro, antes das eleições legislativas, Pedro Passos Coelho registava um índice negativo de 13.

Entre os líderes dos cinco maiores partidos, António Costa é o que recebe melhor pontuação (13,7 numa escala de 0 a 20) contra 5,2 de Passos Coelho, o mais mal pontuado.

Jerónimo de Sousa e Catarina Martins estão em terreno positivo, mas têm notas mais modestas, de 11,3 e 11,2, respectivamente. Já Assunção Cristas recebe um 9,4.  

 

António Costa também recolhe o maior voto de confiança para primeiro-ministro. Confiam nele 61,6% dos inquiridos, a mais alta percentagem desde há um ano, contra 26,5% de Passos Coelho (que está em mínimos).

Marcelo Rebelo de Sousa, por seu turno, continua a ter elevados níveis de aprovação. 92,8% consideram que, no último mês, tem actuado bem. 





Ficha Técnica 

Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica.

A amostra teve 605 entrevistas efectivas: 282 a homens e 323 a mulheres; 58 no Interior Norte Centro, 83 no Litoral Norte, 106 na Área Metropolitana do Porto, 120 no Litoral Centro, 163 na Área Metropolitana de Lisboa e 75 no Sul e Ilhas; 98 em aldeias, 171 em vilas e 336 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por CATI, tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 2 a 4 de Dezembro de 2016, com uma taxa de resposta de 83, 9%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 605 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz. 

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