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Presidenciais: Candidatura de Tiago Mayan garante entrega de 9 mil assinaturas devidamente "agrafadas"
O candidato Tiago Mayan Gonçalves terá as assinaturas necessárias para a oficialização da sua candidatura a Belém, uma vez que as irregularidades apontadas pelo Tribunal Constitucional foram apenas "falta de agrafos", garantiu esta terça-feira à Lusa fonte oficial da campanha.
29 de Dezembro de 2020 às 19:40
Segundo um acórdão divulgado hoje, o Tribunal Constitucional (TC) detetou irregularidades nos processos de candidatura a Presidente da República de André Ventura, Tiago Mayan Gonçalves e Eduardo Baptista, que terão dois dias para "suprirem" essas falhas.
A Tiago Mayan Gonçalves, fundador e dirigente da Iniciativa Liberal, o TC apontou a falta do número do documento de identificação do mandatário e do número de assinaturas regularizadas legalmente exigidas, um mínimo de 7.500.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da campanha da Tiago Mayan Gonçalves garantiu que o candidato tem as assinaturas exigidas por lei, contando entregar esta quarta-feira 9.000 assinaturas devidamente "agrafadas às certidões".
A mesma fonte sublinhou que não se trata de um problema de falta de assinaturas, mas sim uma questão burocrática de "falta de agrafos", adiantando que o processo de agrafar todas as certidões só não ficou concluído esta tarde porque o TC encerra pelas 16 horas, mas "amanhã de manhã estará concluído".
Uma vez que o acórdão publicado hoje pelo TC está datado de 28 de setembro, segunda-feira, as três candidaturas terão até quarta-feira para responderem às exigências do Tribunal.
Fonte oficial do TC disse à agência Lusa que o acórdão final será proferido na quarta-feira, cabendo à Comissão Nacional de Eleições elaborar os boletins de voto para o sufrágio.
A ordem dos candidatos que constará dos boletins de voto já foi sorteada na segunda-feira e será a seguinte: em primeiro lugar, Eduardo Baptista, seguindo-se Marisa Matias, Marcelo Rebelo de Sousa, Tiago Mayan, André Ventura, Vitorino Silva, João Ferreira e Ana Gomes.
As eleições presidenciais disputam-se a 24 de janeiro.