Pedro Passos Coelho fez questão de estar presente no congresso do seu parceiro de Governo, e recebeu de Paulo Portas sinais que indicam que a coligação está, de facto, sólida, como o vice-primeiro-ministro já afiançara no discurso de abertura. “Dizem que nenhuma coligação terminou o seu mandato em 40 anos de democracia. Algo me diz que seremos os primeiros a fazê-lo”, afirmou.

Paulo Portas mostrou estar confiante no Executivo, no qual está em número dois. Se este Governo terminar o mandato, como acredita o presidente do CDS, estarão lançadas as sementes para novos Executivos de aliança, mais robustos. “A partir daí, do ponto de vista da Ciência Política, não seremos os últimos a consegui-lo”, acrescentou.

“A vantagem das coligações é a pluralidade, é por isso que os países mais prósperos da Europa são governados em coligação”, explicou Portas, que evidenciou que o sentido de Estado prevalece sobre as ideias dos partidos. “Os nossos parecidos não são iguais nem sósias, mas sabem estar juntos por um bem comum maior que se chama Portugal”, resumiu.