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Pires de Lima: “Seguro é basicamente um capataz de José Sócrates”

Pires de Lima considera que António José Seguro “está completamente” refém de Sócrates e Soares, e diz mesmo que o actual líder do PS é “um capataz” de Sócrates. O dirigente do CDS volta a defender uma reformulação no Governo e considera que, depois do chumbo do Tribunal Constitucional, será necessário reduzir o número de funcionários públicos de uma forma mais “agressiva” do que seria caso a decisão fosse outra.

Negócios 10 de Abril de 2013 às 10:49
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António José Seguro “devia perceber que se é para fazer aquilo que José Sócrates pede todos os domingos, os próprios socialistas vão acabar por se convencer que a cópia é bastante pior do ponto de vista da agressividade e de eficácia, do que a receita original”, afirmou António Pires de Lima na Rádio Renascença.

 

E, “nesse sentido, acho que se o Governo que espera conseguir resistir, conseguir renegociar as condições do financiamento, nomeadamente ao nível das maturidades, e conseguir fazer um relançamento e um refrescamento, que passa por uma remodelação e uma reformulação da orgânica do Governo, acho que António José Seguro vai ficar numa posição muito difícil, porque não tem meios para fazer aquilo que quer, isto é, deitar abaixo o Governo, provocar uma crise política”, acrescentou.

 

Questionado se Seguro está actualmente refém de Mário Soares e José Sócrates, Pires de Lima diz: “completamente. Neste momento António José Seguro é basicamente um capataz de José Sócrates.”

 

Quanto ao Executivo, o presidente do Conselho Nacional do CDS diz que no “último ano e meio” se “deu tal poder ao ministro das Finanças, que a pressão fiscal aumentou de uma forma absolutamente extraordinária, prejudicando gravemente o funcionamento da economia.”

 

E ainda que tenha “apreço pelo trabalho que Vítor Gaspar tem vindo a fazer”, considera que “é preciso equilibrar poder”, considerando “necessário ter uma área da Economia com mais poder dentro do Governo”. Pires de Lima diz que o ministro das Finanças “é um crédito que Portugal tem junto das negociações que tem que fazer junto dos credores e junto de Bruxelas”, mas “a orgânica do Governo devia ser retocada.”

 

O responsável considera uma “obsessão” o Executivo ser constituído por 11 ministro, o que se tem “revelado um problema para o próprio funcionamento do Governo.”

 

“Admito que depois desta decisão do Tribunal Constitucional uma das vias que tem de ser seguida, e de uma forma mais agressiva que seria necessário se o acórdão fosse outro, é reduzir o número de funcionários públicos, o que deve ser feito com critério. Não pode ser feito de uma forma cega ou que ponha em causa o funcionamento do Estado social. E deve ser feito de uma forma tanto quanto possível, amigável”, acrescenta.

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