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PCP cobra 1% do salário dos militantes e quer aumentar quotas em um euro mensal
É preciso "falar com cada membro para a importância de ter a sua quota em dia e para o aumento do seu valor mensal em pelo menos um euro, independentemente da base de 1% do rendimento", anunciou Manuela Pinto Ângelo, da comissão política do partido.
A situação financeira do PCP continua negativa e o partido está a discutir o aumento suplementar de um euro na quota mensal, anunciou hoje Manuela Pinto Ângelo, da comissão política do partido.
É preciso "falar com cada membro para a importância de ter a sua quota em dia e para o aumento do seu valor mensal em pelo menos um euro, independentemente da base de 1% do rendimento", disse, este sábado, 28 de novembro, a dirigente comunista no XXI congresso nacional em Loures, distrito de Lisboa.
Para Manuela Pinto Ângelo, é necessário "ter mais camaradas a receber quotas, usar outros meios nomeadamente a transferência bancária".
"Tudo isto permitirá assegurar o mais importante meio de financiamento do partido", que, vincou a dirigente, se orgulha de não depender "de apoios públicos nem de terceiros nem quer depender".
Desde 2016, data do último congresso, 85% das receitas do PCP foram resultado do "pagamento de quotizações, contribuições e donativos de simpatizantes e democratas", concluiu.
A má situação financeira do partido exige, afirmou, exige "promover o crescimento das receitas com origem na atividade e na militância".
Os comunistas também se preparam, segundo afirmou, para "reduzir despesas", mas "aquelas que não criem dificuldades à intervenção" do partido, de que não deu exemplos.
Sem dar valores, Manuela Pinto Ângelo afirmou ainda que o partido já conseguiu recolher 60% dos fundos a que se propunha para a campanha nacional de recolha de fundos para o centenário do PCP, que se assinala em 2021.