Notícia
Partidos adiam votação de propostas do CDS sobre direitos dos pais
Esquerda chumbou quatro propostas e 11 recomendações do CDS. Mas as propostas laborais ainda podem, em teoria, ser negociadas porque baixaram à comissão sem votação, numa decisão unânime. PS não revela vontade de mexer nas licenças
O CDS apresentou esta quinta-feira um requerimento para evitar que as nove propostas de alteração à legislação laboral, que possam essencialmente pelo reforço das licenças dos pais e das mães, fossem votadas em plenário. E o requerimento foi aprovado por unanimidade, no final de um debate com poucos sinais de aproximação entre a maioria que suporta o governo, por um lado, e o PSD e o CDS, por outro.
A reposição do quociente familiar, a atribuição de benefícios fiscais a empresas que invistam no apoio a crianças ou as alterações ao regime dos herdeiros propostas pelo CDS foram chumbadas esta quinta-feira na Assembleia da República, com os votos contra da maioria parlamentar que suporta o Governo.
Além destes quatro projectos de lei, os deputados do PS, Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes também chumbaram os onze projectos de resolução propostos pelo CDS. Cai assim por terra o apoio a ideias como a revisão do calendário escolar, o reforço do programa de apoio às rendas dos jovens (Porta 65), a regulamentação do teletrabalho ou a consagração do 31 de Maio como "Dia dos Irmãos".
CDS considera "escandaloso" chumbo da maioria dos diplomas
No final do debate, em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas considerou "escandaloso" que a esquerda tenha chumbado dezasseis das 25 iniciativas.
"As esquerdas parlamentares optaram por fazer demagogia, criticando o anterior Governo em vez de olharem para o futuro. Sinalizo que, dos 25 projetos que o CDS apresentou, liminarmente foram rejeitados 16 projetos e estamos a falar de medidas tão importantes quanto três de apoio aos deficientes, várias de apoio à flexibilização do horário das creches, do teletrabalho, medidas relacionadas com a habitação ou apoio às empresas que se destaquem por medidas amigas das famílias", afirmou Assunção Cristas, citada pela agência Lusa. "Entendo que isto é escandaloso, é incompreensível".
Durante o debate, muito marcado por críticas à responsabilidade passada do CDS, o PS reiterou que considera que a actual licença parental é adequada.
Actualizado às 19:37 com mais informação
A reposição do quociente familiar, a atribuição de benefícios fiscais a empresas que invistam no apoio a crianças ou as alterações ao regime dos herdeiros propostas pelo CDS foram chumbadas esta quinta-feira na Assembleia da República, com os votos contra da maioria parlamentar que suporta o Governo.
Além destes quatro projectos de lei, os deputados do PS, Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes também chumbaram os onze projectos de resolução propostos pelo CDS. Cai assim por terra o apoio a ideias como a revisão do calendário escolar, o reforço do programa de apoio às rendas dos jovens (Porta 65), a regulamentação do teletrabalho ou a consagração do 31 de Maio como "Dia dos Irmãos".
No final do debate, em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas considerou "escandaloso" que a esquerda tenha chumbado dezasseis das 25 iniciativas.
"As esquerdas parlamentares optaram por fazer demagogia, criticando o anterior Governo em vez de olharem para o futuro. Sinalizo que, dos 25 projetos que o CDS apresentou, liminarmente foram rejeitados 16 projetos e estamos a falar de medidas tão importantes quanto três de apoio aos deficientes, várias de apoio à flexibilização do horário das creches, do teletrabalho, medidas relacionadas com a habitação ou apoio às empresas que se destaquem por medidas amigas das famílias", afirmou Assunção Cristas, citada pela agência Lusa. "Entendo que isto é escandaloso, é incompreensível".
Durante o debate, muito marcado por críticas à responsabilidade passada do CDS, o PS reiterou que considera que a actual licença parental é adequada.
Actualizado às 19:37 com mais informação