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Nuno Magalhães: António Costa está a "furtar-se ao debate"

O líder parlamentar do CDS-PP deixou hoje no ar que o líder socialista está a reservar a sua intervenção na discussão do programa de Governo para um momento que já não haja lugar a perguntas e a contraditório. O governo tem toda a legitimidade para governar, insistiu Nuno Magalhães.

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Nuno Magalhães lamentou esta tarde, na discussão do programa de Governo na Assembleia da República, que António Costa tenha entrado "calado", questionado se este se está a "furtar ao debate".

No Parlamento discute-se, esta segunda-feira, 9 de Novembro, o programa de Governo de Passos Coelho e o PS fez-se representar, logo na primeira intervenção, por Pedro Nuno Santos, vice-presidente da bancada parlamentar e que liderou as reuniões com PCP e Bloco de Esquerda com vista ao acordo parlamentar. António Costa tem permanecido em silêncio e apenas deverá intervir amanhã, no segundo dia de discussão do Programa.

"Vamos ver se não se estará a guardar para amanhã, no período de encerramento, quando não há perguntas nem pedidos de esclarecimento", disse Nuno Magalhães.

Mais tarde, Carlos Abreu Amorim, do PSD, bateria na mesma tecla, a do silêncio de António costa, deixando um desafio ao líder socialista, dizendo ser incompreensível que este "se furte ao debate, atrás da sra. deputada Catarina Martins e do sr. deputado Jeróniomo de Sousa". " Não é um bom começo. Venha ao debate", lançou.

Salientando que "os portugueses deram a sua confiança" a Pedro Passos Coelho, Nuno Magalhães lembrou que PSD e CDS-PP "venceram as eleições depois de um mandato muito difícil". É importante "fixar com clareza o retrato que os países deram do país quando foram a votos" e o o Governo poderia "continuar o caminho que fizemos com diálogo compromisso, estabilidade e confiança", disse.

Não sendo assim, "não sabemos com a troika da esquerda o que vai acontecer", disse o deputado do CDS-PP, numa alusão ao acordo parlamentar entre PS, PCP e BE.

"Por vontade do provo prosseguiríamos o caminho de recuperação, as coisas iriam para melhor, os sacrifícios não seriam desperdiçados e iriamos para melhor".

"Assumimos o que assumimos sempre no passado: a nossa responsabilidade. Pudessem aqueles que perderam as eleições dizer o mesmo", rematou.
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