Notícia
Luís Montenegro pergunta o que está por detrás deste PS
O líder parlamentar do PSD foi muito crítico face ao PS e aos restantes partidos da esquerda. Montenegro questiona o que está por detrás deste PS e diz que António Costa está sentado no lugar onde deve e onde o eleitorado quis: na oposição.
A carregar o vídeo ...
O líder parlamentar do PSD foi muito crítico face ao PS e aos restantes partidos da esquerda. Montenegro questiona o que está por detrás deste PS e diz que António Costa está sentado no lugar onde deve e onde o eleitorado quis: na oposição.
Luís Montenegro, líder parlamentar social-democrata, fez uma intervenção sempre ao ataque, especialmente numa ofensiva dirigida ao PS. Uma das ideias mais repetidas está sintetizada na seguinte proclamação: "Senhor primeiro-ministro, o povo quer que governe com respeito pela sua vontade e com respeito pelos sacrifícios que teve de fazer nos últimos anos".
Montenegro lamentou que não tenha havido possibilidades reais de negociação com o PS, partido com o qual "temos alguns pontos onde não é difícil a aproximação". Esta constatação, levou o deputado do PSD a perguntar "o que é que estará por detrás de tudo isto? Deste novo PS? Desta ambição desmedida?", que lamenta que os socialistas não aceitem "a vontade livre e democrática do povo português".
Nesse sentido, Montenegro acusou o PS de não fazer "aquilo que sempre se fez na história da nossa democracia: a convivência". Por isso lembrou a convivência verificada em 1983, 1995 e no período entre 2009 e 2011.
"Nessas três alturas quem ganhou foi o PS e o primeiro-ministro indigitado era do PS", recordou Luís Montenegro que insiste nas perguntas retóricas: "Será porque o PS do doutor António Costa é diferente do PS de Mário Soares, de José Sócrates ou de António Guterres? Temos hoje um PS diferente? Não sabíamos."
António Costa está sentado onde deve estar
A interpelação do líder parlamentar do PSD assentou em duas ideias essenciais e que decorrem uma da outra: A coligação PSD/CDS deve governar porque venceu as eleições; e o PS deve ser oposição porque perdeu no dia 4 de Outubro.
"Passos Coelho está aqui sentado com a autoridade política que o povo soberano lhe atribuiu. O doutor António Costa está aqui sentado na mais representativa bancada da oposição. No lugar em que o povo quis que estivesse sentado", resumiu Montenegro que destaca que "um ganhou e outro perdeu e nenhum dos dois ganhou ou perdeu por poucochinho".
Como tal, o deputado social-democrata lamenta que o PS e Costa "não concordem com isso", achando que "fazendo arranjinhos com BE, PCP e Verdes" pode "adulterar a vontade do povo".
"Nunca vi em Portugal alguém que não tivesse vergonha de querer governar perdendo eleições", afirmou Montenegro que acusou Costa de "desonestidade política e intelectual por querer juntar "quatro programas muitas vezes contraditórios e antagónicos".
Luís Montenegro, líder parlamentar social-democrata, fez uma intervenção sempre ao ataque, especialmente numa ofensiva dirigida ao PS. Uma das ideias mais repetidas está sintetizada na seguinte proclamação: "Senhor primeiro-ministro, o povo quer que governe com respeito pela sua vontade e com respeito pelos sacrifícios que teve de fazer nos últimos anos".
Nesse sentido, Montenegro acusou o PS de não fazer "aquilo que sempre se fez na história da nossa democracia: a convivência". Por isso lembrou a convivência verificada em 1983, 1995 e no período entre 2009 e 2011.
"Nessas três alturas quem ganhou foi o PS e o primeiro-ministro indigitado era do PS", recordou Luís Montenegro que insiste nas perguntas retóricas: "Será porque o PS do doutor António Costa é diferente do PS de Mário Soares, de José Sócrates ou de António Guterres? Temos hoje um PS diferente? Não sabíamos."
António Costa está sentado onde deve estar
A interpelação do líder parlamentar do PSD assentou em duas ideias essenciais e que decorrem uma da outra: A coligação PSD/CDS deve governar porque venceu as eleições; e o PS deve ser oposição porque perdeu no dia 4 de Outubro.
"Passos Coelho está aqui sentado com a autoridade política que o povo soberano lhe atribuiu. O doutor António Costa está aqui sentado na mais representativa bancada da oposição. No lugar em que o povo quis que estivesse sentado", resumiu Montenegro que destaca que "um ganhou e outro perdeu e nenhum dos dois ganhou ou perdeu por poucochinho".
Como tal, o deputado social-democrata lamenta que o PS e Costa "não concordem com isso", achando que "fazendo arranjinhos com BE, PCP e Verdes" pode "adulterar a vontade do povo".
"Nunca vi em Portugal alguém que não tivesse vergonha de querer governar perdendo eleições", afirmou Montenegro que acusou Costa de "desonestidade política e intelectual por querer juntar "quatro programas muitas vezes contraditórios e antagónicos".